O antigo presidente executivo da dona da Meo foi ouvido esta quinta-feira de manhã no DCIAP, avança a SIC.
Alexandre Fonseca, antigo CEO da Altice Portugal, esteve esta quinta-feira de manhã a ser interrogado no Departamento de Investigação e Ação Penal (DCIAP) em Lisboa, avança a SIC.De acordo com a estação televisiva, o ex-presidente-executivo da dona da Meo foi constituído arguido no âmbito da 'Operação Picoas'.
A 'Operação Picoas' está a investigar um alegado esquema financeiro em torno de negócios relacionados com a Altice, sendo Armando Pereira e Hernâni Vaz Antunes os dois principais arguidos do caso. Em finais de julho de 2020 empresário Hernâni Vaz Antunes terá durante interrogatório judicial identificado vários beneficiários de pagamentos indevidos realizado para ganhar mercado e contratos. A notícia, avançada pelo Público, referia que entre estes beneficiários está não só o ex-presidente executivo da Altice, Alexandre Fonseca, como também o co-fundador, Armando Pereira, o ex-CEO da Altice Estado Unidos, Akim Boubazine, e o diretor de compras da Altice USA e genro de Armando Pereira, Yossi Benchtrit.
De acordo com o jornal, Alexandre Fonseca terá alegadamente recebido 380 mil euros em 2018 e 110 mil euros em 2017, através de uma sociedade dos Emirados Árabes Unidos e contra faturas falsas.
Questionado pelo NOW, o advogado de Alexandre Fonseca, Rogério Alves, recusou esclarecer quais foram os crimes pelos quais o ex-CEO da Altice foi constituido arguido. O interrogatório foi suspenso e vai continuar em data a designar.
Alexandre Fonseca tinha sido alvo de buscas, no âmbito da Operação Picoas, em julho de 2023, mas desde então não tinha sido constituído arguido.
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