Grupo levou mais de um milhão de euros em cerca de 40 roubos.
Eram extremamente cuidadosos. Nunca usavam telemóveis quando iam fazer assaltos e utilizavam motos escondidas dentro de carrinhas para conseguirem fugir rapidamente dos locais. Davam-se até ao trabalho de simular perseguições aos veículos dos CTT só para ver se ninguém os seguia. Não tinham cadastro, tinham empregos de fachada e conseguiram escapar impunes até sexta-feira. Cinco foram presos; três deles estão em prisão preventiva.
Os assaltantes compunham um grupo que, nos últimos meses, se desmembrou e arranjou mais dois elementos. Contavam com o apoio de um ex-chefe dos CTT que conhecia as rotinas dos correios e sabia quais os dias em que as carrinhas levavam mais dinheiro. Era normalmente por altura do pagamento das reformas e das pensões, e o transporte servia para dotar as caixas de verbas suficientes para quem trocasse os cheques aos balcões.
Os cinco homens andavam sempre armados e intimidavam os funcionários. Roubaram, em 40 assaltos, cerca de um milhão de euros. Destaca-se um assalto em Felgueiras, de 150 mil euros. Em Abrantes e Paredes, levaram um total de 200 mil euros.
A PJ recuperou 140 mil euros, armas de grande calibre e botijas de gás. Tudo indica que estas últimas serviriam para fazer explodir caixas multibanco.
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