page view

Explosão destrói casa em Oeiras

A minha mãe pode agradecer aos sobrinhos porque eles é que lhe salvaram a vida”. As palavras nervosas e emocionadas saem da boca de Isabel Martins, filha da proprietária da vivenda n.º 31, sita na Av. Carlos Silva, em Oeiras, que se incendiou depois de uma explosão que se deu na madrugada de ontem, pelas 02h45. <BR>A origem do incidente, que obrigou à demolição da moradia ontem à tarde, é ainda desconhecida, garantem as autoridades. No entanto, fonte policial referiu ao Correio da Manhã que existe uma “forte suspeita de que tenha ocorrido uma fuga de gás” que deu origem a uma explosão controlada. Resta saber se foi propositada.

10 de julho de 2007 às 00:00

Maria Madalena Patrício, de 87 anos, estava “há uns dias em casa da irmã, no Montijo, e era para ter regressado” à casa onde sempre viveu ontem ao final da tarde. “Felizmente não veio para casa porque os meus primos insistiram para ela ficar mais uns dias. Quando ela souber o que aconteceu e que ficou sem nada... coitada”, lamenta a filha Isabel.

Quando os sete veículos e os 22 homens dos Bombeiros Voluntários de Oeiras (BVO) chegaram ao local, encontraram “um cenário de destruição”. Estiveram duas horas a combater as chamas, que terão deflagrado na parte frontal do primeiro piso da casa. “A parede lateral do lado direito da casa já tinha caído. E a explosão, que foi seguida de incêndio, já tinha acontecido”, disse ao Correio da Manhã Vítor Leal, o comandante dos BVO.

O incêndio queimou praticamente todas as paredes e o chão da casa. Enquanto a Polícia Judiciária recolhia provas para iniciar uma investigação, Isabel e a irmã Lurdes, aproveitaram para tirar algumas peças em prata, bibelôs, figuras religiosas e um serviço de loiça que escaparam à fúria das chamas. Os familiares fizeram comentários sobre a existência de um cofre, mas este não chegou a ser encontrado entre os escombros.

Na manhã de ontem, estiveram no local seis elementos da PSP de Oeiras e uma equipa cinotécnica com quatro cães para se certificarem de que não existiam cadáveres. A PJ, que esteve a recolher provas durante cinco horas, prossegue a investigação para apurar as causas.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

o que achou desta notícia?

concordam consigo

Logo CM

Newsletter - Exclusivos

As suas notícias acompanhadas ao detalhe.

Mais Lidas

Ouça a Correio da Manhã Rádio nas frequências - Lisboa 90.4 // Porto 94.8