Armando Vara, condenado a cinco anos de prisão efetiva, contestou a pena aplicada.
Um ano depois da sentença do processo Face Oculta, o recurso foi finalmente distribuído na Relação do Porto. Está agora na 1ª secção, depois de o juiz a quem tinha sido sorteado o caso ter pedido escusa. Alegou que era natural de Vinhais – tal como Armando Vara, condenado a cinco anos de prisão efetiva – e que a coincidência poderia dar azo a interpretações dúbias. Entendeu estar em causa a sua independência.
Entretanto, ontem, continuou um novo julgamento no Tribunal de Aveiro – que nasceu do processo Face Oculta e que volta a envolver Manuel Godinho. O sucateiro de Ovar está condenado a 17 anos e meio de cadeia e responde num novo processo de corrupção, com um funcionário da Refer.
Ontem, os juízes indeferiram um pedido da defesa a requerer uma perícia às faturas. "Não se alcança como é que a prova pericial poderá vir a ser conclusiva em termos de uma segurança que justifique a sua realização", disse o juiz-presidente, atendendo à "exiguidade" dos dizeres e à "curtíssima extensão" das rubricas. As alegações foram marcadas para dia 25.
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