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Faculdade de Direito não tinha queixas contra ex-adjunto da antiga ministra da Justiça preso por abusos

FDUL suspendeu o contrato de trabalho de Paulo Abreu dos Santos, que era atualmente assistente convidado na instituição de ensino.

19 de dezembro de 2025 às 19:14

O ex-adjunto do Ministério da Justiça preso preventivamente por suspeita de abuso de menores nunca tinha sido alvo de queixas na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL), onde lecionava, informou esta sexta-feira a instituição.

"Não foi recebida qualquer queixa formal ou informal sobre o Dr. Paulo Abreu dos Santos", refere a FDUL, numa resposta à agência Lusa.

O ex-adjunto da anterior ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, foi detido na quinta-feira pela Polícia Judiciária e, segundo a TVI/CNN, foi apanhado em flagrante durante uma busca à sua residência, onde foram encontrados os ficheiros que o incriminam por crimes sexuais envolvendo menores.

Dois dias mais tarde, o tribunal determinou a prisão preventiva do arguido, que exerceu funções no Ministério da Justiça em 2023 e 2024, confirmou à Lusa fonte policial.

Paulo Abreu dos Santos, de 38 anos, está indiciado de mais de 500 crimes de pornografia de menores e dois de abuso sexual de crianças.

Na sequência do caso, a FDUL suspendeu o contrato de trabalho de Paulo Abreu dos Santos, que era atualmente assistente convidado na instituição de ensino.

Em 2024, a faculdade criou a Comissão Independente de Prevenção, Avaliação e Combate ao Assédio, que nunca recebeu quaisquer denúncias contra aquele docente.

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