Caso remete para 29 de outubro. Bebé também acabou por morrer.
A família da grávida que morreu no hospital Amadora-Sintra tenciona apresentar duas queixas-crime: uma contra a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, e a outra contra a unidade hospitalar, por alegada negligência. A informação está a ser avançada pela RTP.
O caso remete para 29 de outubro, quando uma grávida se dirigiu até ao hospital Amadora-Sintra para uma "consulta de rotina", onde lhe foi diagnosticada uma hipertensão ligeira. Nesse dia, a mulher foi para casa com consulta marcada mas passado dois dias voltou a dar entrada na unidade hospitalar com uma paragem cardiorrespiratória. Os médicos tiveram de realizar uma extração de emergência do bebé, mas a grávida de 36 anos acabou por não resistir e morreu. O mesmo aconteceu mais tarde com o bebé.
Inicialmente, a ministra da Saúde avançou que a informação que obteve por parte da ULS foi que a grávida não tinha recebido acompanhamento pré-natal, mas a afirmação foi desmentida pela família, que garantiu que a grávida tinha consultas marcadas desde julho. Mais tarde, o presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde, Carlos Sá, informou que parte da informação que foi dada à ministra da Saúde estava "incompleta" e apresentou a sua demissão.
Pressionada no Parlamento, Ana Paula Martins recusou demitir-se: "Não, não me demito", disse, apesar de o Expresso avançar que o mandato da governante poderá estar no fim da linha.
A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) e a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) entretanto já abriram inquéritos para apurar responsabilidades neste caso.
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