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Fundão ativou Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil

Também solicita que sejam evitadas deslocações desnecessárias, "para evitar riscos e para não interferir com as operações de socorro".

18 de agosto de 2025 às 01:28

A Câmara do Fundão, distrito de Castelo Branco, ativou hoje o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil, devido aos incêndios que lavram no vizinho concelho da Covilhã e que estão na "iminência de entrar" no seu território.

"Os incêndios de grandes proporções não dominados que lavram no concelho da Covilhã e que se encontram na iminência de entrar no concelho do Fundão, e do qual podem resultar danos para as populações, bens e ambiente, justificam a adoção imediata de medidas excecionais de prevenção, planeamento e informação", justificou a autarquia em comunicado divulgado nas redes sociais.

Segundo a nota, a Comissão Municipal de Proteção Civil deliberou, por unanimidade, ativar o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil a partir das 00:00 de hoje.

Com a ativação do plano, esta autarquia do distrito de Castelo Branco pretende "assegurar a colaboração das várias entidades intervenientes, garantindo a mobilização mais rápida dos meios e recursos afetos ao Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil".

O objetivo também passa por "uma maior eficácia e eficiência na execução das ordens e procedimentos previamente definidos, garantindo-se, desta forma, a criação de condições favoráveis à mobilização rápida, eficiente e coordenada de todos os meios e recursos disponíveis no concelho do Fundão, bem como de outros meios de reforço que sejam considerados essenciais e necessários para fazer face à situação de emergência".

Numa outra publicação, o município pediu aos habitantes "que se mantenham em zonas seguras, adotem comportamentos de autoproteção e que sigam as indicações das autoridades no terreno".

Também solicita que sejam evitadas deslocações desnecessárias, "para evitar riscos e para não interferir com as operações de socorro".

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração da situação de alerta desde 02 de agosto.

Os fogos provocaram dois mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual deverão chegar, na segunda-feira, dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos incêndios.

Segundo dados oficiais provisórios, até 17 de agosto arderam 172 mil hectares no país, mais do que a área ardida em todo o ano de 2024.

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