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Gang na prisão por homicídio

Ladrão estava sob escuta quando contou tudo o que se passou.

31 de outubro de 2015 às 17:25

José Monteiro não sabia que estava sob escuta da PJ e telefonou à prima para contar que tinha assaltado um café em Sanguedo, Santa Maria da Feira, e que um dos cúmplices tinha assassinado uma testemunha. Esta foi a principal pista que permitiu à Judiciária apanhar os quatro ladrões que, esta sexta-feira, levaram penas de prisão entre os 12 e os 20 anos.

O caso ocorreu na noite de 20 de janeiro de 2014. Augusto Melo, de 44 anos, foi à janela ao perceber que estavam a assaltar o café do irmão – café Melo – no piso abaixo do de sua casa. Foi alvejado mortalmente com um disparo de Ricardo Oliveira, que levou a pena mais pesada. A mãe da vítima, Lucinda, também foi atingida, mas sobreviveu. Vai receber 110 mil euros de indemnização.

No crime, participou um quinto elemento que foi assassinado, meses mais tarde, por um familiar. No Tribunal da Feira, os ladrões ainda tentaram imputar a culpa do homicídio ao cúmplice morto, mas, depois, três deles – que levam penas de 12 e 13 anos – confessaram que foi Ricardo, que viveu 13 anos com uma identidade falsa, a disparar.

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