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GNR arrasa rede de prostituição

Noite dentro e sob o olhar dos curiosos que paravam os carros, a GNR atacou ontem a Residencial Cairense que funcionava há mais de cinco anos, em Braga, como ‘retaguarda’ para a prostituição.

30 de janeiro de 2008 às 00:30

A operação, que visava desmantelar um rede organizada, desenrolou-se entre a 01h30 e as 14h00 de ontem e, a pensão, no 11.º andar de um prédio da Rua Caires, junto à estação da CP, foi o principal alvo de uma acção liderada pelo Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da GNR de Santo Tirso.

A investigação do processo de lenocínio [lucrar com a prostituição] iniciou-se há vários meses e deu origem, durante a madrugada, a três buscas a estabelecimentos suspeitos de favorecerem a mesma.

No leque dos alvos, a GNR irrompeu ainda pelo bar Éden, na zona Industrial da Varziela, em Vila do Conde e no Ribaltas, em Pedome, Famalicão.

À porta do Éden, os poucos clientes que fumavam cá fora assustaram-se, colocando as mãos no ar, mal se aperceberam da chegada furtiva de cinco viaturas apressadas dos militares que empunharam as armas. No interior, a operação terá ficado àquem das expectativas, com a presença de poucas cidadãs ilegais no interior do bar.

À saída dos estabelecimentos, o cenário repetiu-se nos vários locais. As brasileiras – cerca de 15 em Braga – remeteram-se ao silêncio, escondendo as faces entre os militares encapuzados.

Após o fim das averiguações nas casas de alterne, pelas 07h00, o NIC colocou em curso outras cinco buscas em residências e num stand de automóveis dos suspeitos.

O balanço da operação saldou-se na constituição de quatro arguidos e na identificação de 32 brasileiras. Foram ainda identificados três estrangeiros.

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