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GNR formou estagiários que não vai contratar

323 militares foram formados, mas só há vaga para 300.

24 de agosto de 2017 às 18:08

23 dos 323 instruendos do Curso de Formação de Guardas vão ter de entregar a farda e abandonar o estágio a dias de o concluírem. 

Os jovens concluíram o curso com aproveitamento, mas o número de vagas fixado em setembro pela Administração Interna e pelo Ministério das Finanças apenas garante entrada a 300 pessoas. 

A situação está a ser denunciada, esta quinta-feira, pela Associação dos Profissionais da Guarda, que, numa nota de imprensa, diz que "o Comando-Geral da Guarda andou quase um ano a manter as expectativas destes 23 instruendos, utilizando-os como estagiários, todos no suposto reforço de Verão ao Algarve". Tudo "a custos reduzidos", pois os estagiários "auferiram cerca de 580 euros mensais". 

"A APG/GNR repudia, em absoluto, esta situação, de legalidade duvidosa, pois o Comando da Guarda, quase um ano depois de saber que 23 instruendos ficariam fora da Instituição, optou por não cumprir o preceituado no despacho conjunto e utilizar esses elementos como se essa determinação não existisse", é dito na missiva.

"São 23 elementos formados para o contexto policial, às expensas do erário público, do dinheiro dos contribuintes e que foram tratados como números, não como cidadãos com direito à dignidade", assegura a associação, que exige a responsabilização de alguém para esta "situação inadmissível".

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