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GNR julgado por balear suspeito de assalto

Militar afirma que apenas queria imobilizar viatura e proteger colega.

19 de novembro de 2015 às 19:13

O militar da GNR acusado de ofensa à integridade física qualificada por atingir a tiro um suspeito de assaltos, em Torres Vedras, disse esta quinta-feira em tribunal que a intenção era imobilizar a viatura em fuga e proteger outro militar.

"O objetivo era imobilizar a viatura. Já era a oitava vez que nos estavam a tentar atropelar ou assustar. Foi só ao fim de uma perseguição de cerca de 40 quilómetros que disparei, depois de muitos avisos que não acataram e muitas ameaças aos meus camaradas. Disparei quando eles foram em direção do meu camarada", justificou.

Acusado de ofensa à integridade física qualificada por atingir com um tiro um suspeito de ter assaltado dois cafés, em Torres Vedras, quando este se colocava em fuga, o militar da GNR, de 28 anos, começou esta quinta-feira a ser julgado no Tribunal de Sintra.

Segundo o despacho de acusação, a que a agência Lusa teve acesso, na madrugada de 03 de maio de 2013 o "principal suspeito" dos crimes ocorridos na localidade de Silveira seguiu na direção de Sabugo, concelho de Sintra, "de modo a fugir ao alcance" das forças policiais, "imprimindo grande velocidade ao veículo".

O militar "disparou um tiro na direção da traseira da viatura" e o projétil perfurou a chapa da carrinha e o banco do condutor, tendo-o atingido nas costas, na parte inferior da zona lombar esquerda, ao lado da coluna, refere a acusação. A segunda sessão de julgamento está agendada para dia 26 de novembro, às 15h00.

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