Correio da Manhã
JornalistaMarco Orelhas, o filho Renato, o cunhado Paulo Cardoso e mais quatro arguidos começam a ser julgados pela morte de Igor Silva esta quinta-feira no Tribunal de São João Novo, no Porto.
Ao chegarem ao tribunal, os arguidos foram recebidos com insultos pela mãe de Igor Silva, que gritou várias vezes: "Seus monstros".
Igor Silva foi assassinado com 18 facadas junto ao Estádio do Dragão, no Porto, durante os festejos do título, em maio de 2022.
Forte aparato policial na primeira sessão do julgamento da morte de adepto portista nos festejos do título
A mulher e filha de 'Orelhas' são arguidas no processo, mas por ofensas à integridade física. Estão acusadas de terem agredido uma jovem que tentou ajudar Igor.
Julgamento pela morte de Igor Silva
Sessão com ligeiro atraso
A sessão ainda não começou no Tribunal de São João Novo, no Porto.
Aguarda-se pela chegada de Carlos Rosa, conhecido por ‘Jonai’, e Rui Costa, que tem a alcunha de ‘Dentinho’.
O primeiro responde apenas por ameaça e o segundo está acusado de homicídio.
Há um grande reforço policial nos corredores do tribunal.
Ana Isabel Fonseca
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Filha de Marco 'Orelhas' provoca familiares de Igor Silva com careta ao entrar no tribunal
Arguidos continuam a chegar
Rui Costa, conhecido como ‘Dentinho’, e ‘Jonai’ chegam agora ao tribunal acompanhados das advogadas.
Ana Isabel Fonseca
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Advogados
Além dos arguidos, também os advogados já estão na sala de audiências.
Arguidos entram
Diogo Meireles foi o primeiro arguido detido a entrar. Marco 'Orelhas' e o filho entraram depois.
Paulo Cardoso foi o último.
"Expectativa que se faça justiça": Advogada de Marco 'Orelhas' na chegada ao tribunal
Arranca o julgamento no Tribunal de São João Novo, no Porto
Já teve início o julgamento pela morte de Igor Silva, no Tribunal de São João Novo, no Porto.
De momento, estão a ser identificados os dez arguidos. Três deles estão detidos: Marco 'Orelhas', o filho Renato e o cunhado Paulo ‘Chanfra’. Os três admitiram que querem prestar declarações.
Tânia Laranjo
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Defesa de Marco 'Orelhas' tenta impedir início do julgamento
A defesa de Marco 'Orelhas' tentou atrasar o início do julgamento ao recordar que o advogado da família de Igor Silva já foi advogado de Marco 'Orelhas'.
A juíza, atendendo à urgência do processo, não validou os argumentos e decretou o arranque da sessão.
Tânia Laranjo
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"Temos tido muita calma": Mãe de Igor Silva revoltada com provocações dos familiares de Marco 'Orelhas'
Mais um impedimento na sessão
As defesas contestaram a presença da procuradora que deduziu a acusação na sala de audiências para impedir a realização do julgamento.
Terá sido chamada para auxiliar a magistrada do Ministério Público que está com o caso.
Ana Isabel Fonseca
JornalistaSeguir Autor:
Marco 'Orelhas' cabisbaixo no tribunal
Marco 'Orelhas' tem estado cabisbaixo na sala de audiências.
O arguido tenta manter uma postura discreta na sala de audiências, sem olhar para a mulher e a filha.
Os arguidos, por uma questão de segurança, não estão juntos. Apenas Marco e Renato, pai e filho, estão próximos.
Tânia Laranjo
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Ana Isabel Fonseca
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Marco 'Orelhas' chora na sessão do julgamento
Marco 'Orelhas' começa a chorar quando o filho se identifica perante o juiz.
Também a filha do arguido, que à entrada do tribunal provocou a mãe de Igor Silva, cedeu à emoção e chorou.
O julgamento, ainda em fase de identificações, começa a desenrolar-se.
Paulo 'Chanfra', fortemente medicado, mostra algum desequilíbrio e admite que está muito nervoso.
A juíza tenta manter a ordem na sala.
Renato consola o pai, que continua a chorar.
Ana Isabel Fonseca
JornalistaSeguir Autor:
Tânia Laranjo
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“Aceito cumprir o meu castigo, foi uma desgraça”
Renato, filho de Marco 'Orelhas', já esta a falar em tribunal.
Renato começa a falar e pede desculpa à família de Igor Silva. "Aceito cumprir o meu castigo, foi uma desgraça", diz
Renato Gonçalves conta ao tribunal que os problemas com o Igor começaram na passagem de ano. Igor Silva agrediu Renato e segundo o arguido acusou-o de ter batido num irmão seu
Ana Isabel Fonseca
JornalistaSeguir Autor:
Tribunal dispensa Jonai
O tribunal já dispensou Jonai, o 11.º arguido do julgamento.
Ana Isabel Fonseca
JornalistaSeguir Autor:
Sessão em pausa para almoço
"Custa-lhe ver os filhos": Advogada de Marco 'Orelhas' explica choro do cliente
Julgamento retomado
Renato Gonçalves continua a ser ouvido
Renato Gonçalves assume que deu apenas uma facada a Igor Silva. Explica que depois dos confrontos no jogo Benfica-FC Porto ocorreram novos problemas já durante a festa do título junto ao estádio do Dragão, no Porto.
"O Igor esfaqueou duas vezes o meu pai e ele caiu. A certa altura vi uma faca no chão, peguei nela e dei uma facada no Igor nas costelas do lado direito. Depois tive medo e fugi para casa", relata
O arguido explica ainda que só no dia seguinte viu na televisão que Igor tinha morrido.
"Deram 18 facadas no rapaz, mas eu só dei uma", disse o jovem, que garante não saber quem desferiu os outros golpes.
Ana Isabel Fonseca
JornalistaSeguir Autor:
Marco 'Orelhas' descreve problemas que teve com Igor Silva e garante que não o viu ser esfaqueado
Marco Gonçalves, conhecido como ‘Orelhas’, falou já aos juizes. Disse que teve problemas com Igor, que acreditava que ele teria inveja. "Ele mandava mensagens a dizer que ia matar o meu filho. Ele já era maior de idade e sempre disse que ele resolvia os problemas com ele", conta ‘Orelhas’.
Na queima das fitas de 2022, Marco diz que soube que Igor agrediu a sua filha e que isso lhe causou revolta. Já a 7 de maio desse ano, ‘Orelhas’ e Igor envolvem-se em agressões.
Sobre o momento do crime, Marco diz que estava a trabalhar quando a mulher ligou a dizer que o Igor estava junto ao estádio com duas facas. Foi para o local com o cunhado e momentos depois ocorreram agressões. "Senti duas picadelas nas costas e vi o Igor com duas facas. Fugi, caímos os dois e ele ainda me acerta na mão. Depois saiu dali e eu também. Não vi o que aconteceu. Juro que não vi o Igor ser esfaqueado", afirma
Ana Isabel Fonseca
JornalistaSeguir Autor:
Termina a sessão
Advogada de Marco 'Orelhas' diz que prova apresentada não tem objetivo de denegrir imagem da vítima
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