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Guardas da cadeia de Setúbal começam greve que vai durar um mês e meio

Sindicato Nacional da Guarda Prisional invoca razões de segurança. Já é a quinta greve local em cadeias em curso.

13 de maio de 2025 às 18:11

Começa na quinta-feira, 15 de maio, uma greve local de guardas prisionais na cadeia de Setúbal. A paralisação tem um mês e meio de duração prevista, e pretende denunciar "a falta de condições de segurança no estabelecimento prisional".

"Em 70 guardas colocados na prisão, cerca de 20 estão neste momento com baixas, por diversas razões. Na origem da maioria das situações está o excesso de trabalho, devido ao reflexo da falta de guardas nas escalas diárias que são feitas", disse ao CM Frederico Morais, presidente do Sindicato Nacional da Guarda Prisional (SNGP).

O dirigente sindical explicou ao CM que o pré-aviso de greve foi entregue à Direção-Geral dos Serviços Prisionais "há cerca de duas semanas". "Estão garantidas duas horas de recreio diário, uma visita semanal, e ainda cantina (compra de mantimentos) para os reclusos", referiu Frederico Morais.

A paralisação na prisão de Setúbal é a quinta greve local que o SNGP tem em curso. "Os guardas do hospital-prisional de Caxias, do Linhó, de Alcoentre e de Tires também estão a fazer greve. Em geral, a razão em todas tem a ver com a falta de segurança", concluiu Frederico Morais. 

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