Procuradora quer todos em julgamento.
Frederico Teixeira, um dos quatro suspeitos da morte de Catarina Rodrigues, confessou ontem, no Tribunal de Peso da Régua, que teve em sua posse imagens do cadáver da jovem, de 22 anos, e que foi ele que mostrou as fotos a Álvaro Brito – arguido acusado pelo Ministério Público de ter sido o autor das mesmas. Ontem, durante a instrução do caso, Frederico recuou na versão apresentada à PJ e referiu que o amigo só teve conhecimento do crime quando ele lhe exibiu as fotos.
"Nada no processo incrimina o meu cliente", disse Paulo Jorge da Silva, advogado de Álvaro – suspeito, 32 anos, que ontem negou ter visto Catarina ser asfixiada, degolada e enterrada, a 30 de dezembro de 2013. O corpo foi encontrado dez meses depois.
Apesar dos depoimentos, a procuradora reafirmou estar "convicta" de que Álvaro Brito participou no crime e que deve ser julgado, tal como os cúmplices – os outros dois ficaram calados.
A acusação diz que Catarina foi morta depois de ter ameaçado que iria revelar às namoradas de dois arguidos que tinham sido traídas. Segundo o Ministério Público, Álvaro voltou ao local do crime dois meses depois, fotografou o cadáver e enviou as imagens aos outros.
A decisão instrutória será comunicada dentro de dias aos arguidos, que estão na cadeia.
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