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Homicida em fuga caçado na Gâmbia

António Bastos foi preso, escapou e voltou a ser detido.

14 de fevereiro de 2016 às 16:19

António Bastos, de 62 anos, ex-administrador da SAD do União de Leiria, tem protagonizado, nos últimos dias, um autêntico jogo do gato e do rato com as autoridades policiais. Em fuga desde 2011, foi capturado, em Bissau (Guiné) no dia 3 de fevereiro mas conseguiu escapar, acabando por ser detido na sexta-feira, na Gâmbia. As autoridades nacionais aguardam, agora, a sua extradição que pode acontecer diretamente a partir da Gâmbia ou pode ser, ainda, levado para a Guiné e daí enviado para Portugal. A decisão está nas mãos da Justiça dos dois países.

A fuga, na Guiné, aconteceu depois de uma audição em tribunal. Simulou uma indisposição e foi transportado para o Hospital Simão Mendes, onde ficou internado, conseguindo escapulir-se, através de uma manobra de diversão.

As autoridades suspeitaram que teria fugido para a Gâmbia, onde tinha mantido contactos nos últimos meses. Foi numa casa, em Banjul, que veio a ser descoberto. Ainda terá tentado fechar-se na habitação ao perceber a presença policial, mas acabou preso.

António Bastos foi condenado, em 2010, a 13 anos de prisão pelo homicídio a tiro de um homem que tentava assaltar-lhe a empresa, em Porto de Mós.

Além da pena de prisão, o empresário foi ainda condenado ao pagamento de uma indemnização de 111 mil euros à família da vítima do homicídio.

Em prisão domiciliária, com pulseira eletrónica, enquanto aguardava decisão sobre o recurso, conseguiu escapar do país, em novembro de 2011.

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