Carlos Ramalho, de 28 anos, matou com um disparo de caçadeira, à queima-roupa, o amigo Jorge Gonçalves.
Carlos Ramalho vai aguardar julgamento na ala psiquiátrica da cadeia de Santa Cruz do Bispo, em Matosinhos. O homicida, de 28 anos, que confessou ter disparado mortalmente sobre o amigo Jorge Gonçalves, de 27, na quinta-feira de manhã, surpreendeu a vítima dentro do carro, quando esta estacionava o veículo junto à igreja de Perelhal, em Barcelos. Abateu-o com um tiro de caçadeira, à queima-roupa.
O funeral da vítima, solteira, realiza-se hoje, às 16h30 na igreja paroquial. Ontem à tarde, o corpo começou a ser velado na capela de Perelhal, em Barcelos, onde dezenas de familiares e moradores fizeram questão de lembrar um "rapaz da terra, muito querido, simpático e divertido".
O homicida foi ontem ouvido no Tribunal de Guimarães, por um juiz de instrução criminal. De capuz na cabeça, escondeu o rosto ao entrar no edifício. Ao saber as medidas de coação, começou a chorar em pranto.
O agressor – que tem distúrbios psicológicos desde que no Natal passado sofreu um acidente de mota – queria matar mais dois amigos, mas entregou-se após o primeiro crime. Convenceu-se de que os três companheiros de café gozavam com ele. "Temos curiosidade em saber quem seriam os outros alvos, é tudo estranho", disse ao CM um amigo.
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