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Incêndios florestais já consumiram 43.721 hectares desde início do ano

Área ardida este ano é a maior desde 2017, quando ocorreu o incêndio de Pedrógão Grande, e a segunda maior desde 2013.

18 de julho de 2022 às 18:05

Os incêndios florestais consumiram este ano 43.721 hectares, cerca de 30.000 dos quais desde oito de julho, segundos dados provisórios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

Dados provisórios recolhidos até esta segunda-feira pelo ICNF dão conta que se registaram este ano 6.461 incêndios rurais, que provocaram 43.721 hectares de área ardida, 51% em povoamentos florestais, 38% em matos e 12% em área agrícola.

A oito de julho, altura em que se agravou o risco de incêndio com o aumento das temperaturas, o ICNF indicava que tinham deflagrado desde um de janeiro 12.473 hectares, o que significa que em 11 dias arderam 39.948 hectares.

Segundo o relatório da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), em todo o ano de 2021 registaram-se 8.223 incêndios rurais, que resultaram em 28.415 hectares de área ardida.

Segundo o ICNF, a área ardida este ano é a maior desde 2017, quando ocorreu o incêndio de Pedrógão Grande, e a segunda maior desde 2013.

Portugal continental passou esta segunda-feira para situação de alerta, o nível de resposta mais baixo previsto na Lei de Bases da Proteção Civil, depois de ter estado durante sete dias em situação de contingência (nível intermédio entre alerta e calamidade) devido ao risco extremo de incêndio rural e elevadas temperaturas.

A situação de alerta prolonga-se até às 23h59 de terça-feira, dia em que voltará a ser reavaliada a situação.

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