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INTERNET VENDE LIVROS ESCOLARES MAIS BARATOS

Poupar tempo e dinheiro é o que oferecem as livrarias virtuais numa altura em que é preciso abrir os cordões à bolsa para comprar os manuais escolares necessários para o novo ano lectivo que se avizinha. A entrega dos livros é feita em poucas horas, onde o cliente quiser e os descontos podem chegar aos 10 por cento. São aliciantes que levam os portugueses a recorrer cada vez mais ao comércio electrónico.

26 de julho de 2002 às 22:08

A livraria virtual Web-boom.pt, do Grupo Porto Editora, por exemplo, recebeu, só esta semana, mais de um milhar de encomendas. O que leva os seus responsáveis a esfregar já as mãos de satisfação perante as expectativas: ultrapassar as 20 mil vendas.

Paulo Gonçalves, responsável pela Webboom.pt, revelou ao CM um optimismo baseado no aumento do número de vendas nestes últimos anos.

Assim, em 2000 receberam cerca de 4000 encomendas de livros escolares, aumentando esse número para as 12.000 no ano passado.

FRACO CONCORRENTE

“A venda de manuais escolares é um serviço de primeira necessidade para as famílias portuguesas. Ora, oferecemos um serviço cómodo e económico, o que significa que as famílias podem poupar tempo e dinheiro”, referiu.

A compra dos livros escolares pela Internet evita que os encarregados de educação ou os seus educandos se desloquem às escolas e, mais tarde, às livrarias para os adquirir.

O cliente selecciona os manuais que pretende, de todas as editoras portuguesas, e beneficia de um desconto que chega aos 10 por cento.

Esta livraria virtual oferece os portes em encomendas a partir dos 60 euros e reduz progressivamente esse custo a partir dos 30 euros. A data e o local da entrega são decididos pelo cliente, que pode ir de férias descansado.

Vasco Teixeira, da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), não considera este tipo de venda um concorrente forte das livrarias do comércio tradicional, diz que é apenas mais um canal de vendas, à semelhança dos hipermercados, que não ensombra um volume de negócios que, no nosso País, atingiu os onze milhões de contos em 1999.

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