Peritos consideram que devido à forma como a aeronave chocou com o solo não houve hipótese de sobrevivência.
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A investigação do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e Acidentes Ferroviários (GPIAAF) confirma que a queda do helicóptero do INEM em Valongo aconteceu devido ao choque da aeronave contra uma torre de transmissão rádio, na serra da Santa Justa, em Valongo.
No relatório tornado ontem público pelo GPIAAF, os peritos dizem que "a tripulação seguiu uma rota praticamente direta entre Massarelos e Baltar, subindo até aos 1300 pés e atingindo 130 nós de velocidade cruzeiro".
Às 18h40 deu-se o embate. "A violência do impacto associada à posição invertida da aeronave no momento do choque com o solo, não deixaram espaço útil de sobrevivência para os ocupantes. Adicionalmente, as forças de desaceleração excederam largamente as tolerâncias humanas, sendo o acidente classificado como de impacto sem probabilidade de sobrevivência", pode ler-se no relatório do GPIAAF.
Leia na íntegra o relatório do GPIAAF sobre o acidente do helicóptero do INEM
Esta quarta-feira realizaram-se os funerais do piloto e do copiloto da aeronave, em Viseu e em Palmela. João Lima e Luís Rosindo foram homenageados por companheiros de missão e pela população. Foi no hangar do aeródromo que o Presidente da República deu os pêsames aos familiares de João Lima.
Depois a carrinha deu uma volta à pista e dirigiu-se para a Igreja Nova de Viseu, onde foi realizada a missa de corpo presente. No final, os companheiros pilotos uniram-se e fizeram um círculo ao mesmo tempo que o filho depositou as divisas junto à urna com o corpo de João Lima.
Em Palmela, um helicóptero da Força Aérea Portuguesa que sobrevoou a igreja Matriz, no final da missa, e as palmas que acompanharam a saída do caixão de Luís Rosindo da capela, marcaram as cerimónias fúnebres do copiloto do helicóptero.
A homenagem teve lugar na terra Natal de Luís Rosindo e contou com a presença de cerca de 300 pessoas.
PORMENORES
Relatório arrasador
O relatório da Autoridade Nacional de Proteção Civil aponta falhas graves à forma como foi prestado o socorro às vítimas do helicóptero do INEM que estava sedeado em Macedo de Cavaleiros. A navegação Aérea de Portugal e o 112 demoraram a dar o alerta à Força Aérea.
Destroços espalhados
Segundo os peritos, devido ao impacto no solo iniciou-se uma desintegração continuada de carenagens e outros painéis. A dinâmica do acidente levou a uma distribuição dos destroços por uma área superior a 24 600 metros quadrados.
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