Incêndio destruiu 80% daquela área naquele que foi considerado o pior dia do ano de 2017 em fogos.
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A investigação da Polícia Judiciária ao fogo no Pinhal de Leiria está em fase de conclusão, mantendo-se a tese de "mão criminosa", disse à agência Lusa fonte ligada ao processo.
Os dois incêndios que a 15 de outubro de 2017 devastaram 86% do Pinhal de Leiria tiveram "mão criminosa", disse à Lusa fonte da Polícia Judiciária (PJ) de Leiria, em janeiro.
Um ano depois, segundo fonte ligado ao processo, a investigação à suspeita de "mão criminosa" está em fase de conclusão, no inquérito que é tutelado pelo Ministério Público.
Na altura, em declarações à Lusa, a fonte da PJ de Leiria não adiantou detalhes sobre o método usado para atear os incêndios que destruíram a grande maioria daquela mancha florestal, frisando que a investigação se mantém e que o inquérito "ainda não terminou".
Estes incêndios destruíram mais de 80% do Pinhal do Leiria, naquele que foi considerado o pior dia do ano de 2017 em fogos.
Marinha Grande já plantou cerca de 40 mil árvores no Pinhal de Leiria
Um ano depois do fogo, a presidente do Município da Marinha Grande, Cidália Ferreira, afirmou à agência Lusa que assim tomou posse assumiu o compromisso de fazer a plantação de pinheiros em igual número ao de habitantes do concelho: "Aproximadamente 40.000 árvores".
"Essa ação de reflorestação aconteceu em março, a que se juntaram outras tantas árvores oferecidas pela cidade de Fontenay-Sous-Bois, com quem é geminada a Marinha Grande. Além disso, a Câmara Municipal acompanhou e colaborou com diversas entidades e empresas, do setor público e privado, que quiseram associar-se, no âmbito da sua responsabilidade social, a esse gesto de reflorestação do Pinhal do Rei", adiantou.
No entanto, admitiu que a "área já replantada é insignificante face à dimensão da área ardida", pelo que considerou que "há ainda um longo caminho a percorrer".
Recordando que durante o verão não se podem fazer plantações, a autarquia afirma que já foi contactada por algumas entidades para novamente prestar colaboração quando for possível retomar as plantações, interrompidas durante a época do tempo seco.
"A responsabilidade primeira da reflorestação do Pinhal do Rei é do ICNF, enquanto entidade pública que faz a gestão desta Mata Nacional. Apesar de mantermos uma relação institucional saudável, e acompanharmos algum do seu trabalho, a verdade é que não temos conhecimento de todo o trabalho realizado", sublinhou.
O Município da Marinha Grande compreende "alguma insatisfação generalizada por parte da população e de alguns grupos mais ativistas", por não ser visível a reflorestação, mas constatou que as "pressas dão em devagar, por vezes, e, no caso, podem dar em erros que se podem vir a pagar caro no futuro".
"Confiamos que o trabalho que o ICNF está a fazer acautela o futuro do Pinhal do Rei, corrigindo erros do passado e implementando novas estratégias de defesa deste Património Natural e Ambiental essencial ao equilíbrio e ao desenvolvimento do território", frisou.
Parte dos danos causados em equipamentos e infraestruturas municipais já foram recuperados, mas ainda decorrem "projetos e procedimentos" para concluir a reposição das estruturas afetadas.
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