Rita Batista
JornalistaDébora Carvalho
JornalistaDaniela Vilar Santos
JornalistaBeatriz Ferreira
JornalistaTerminou a sessão
Sócrates diz que está cansado e pede para terminar sessão
José Sócrates diz que tem sugestão. "Quero falar da empresa Lena, depois a parte do parque escolar e depois a parte TGV". Diz que está com espírito de sexta-feira.
"Vou dar os números reais de tudo", continua.
"A empresa Lena diminuiu. É falso nem tem o mínimo suporte a conversa que o MP teve nos primeiros anos de desonrar o meu Governo e denegrir a imagem do grupo Lena, como se vivessem de favores".
Sócrates tenta citar o juiz de instrução (Ivo Rosa) mas juíza interrompe.
“No dia em que não for possível citar um documento do processo então estamos mortos”, diz o antigo primeiro-ministro.
Juíza responde: "Então cite"
Sócrates: "Vou escolher a melhor citação”
"É uma fantasia e um insulto o que fizeram e teve repercussões no grupo Lena, mas isso para o MP é indiferente", continua José Sócrates.
"Primeira acusação que me fizeram foi: 'ah favoreceram o grupo Lena e no parque escolar'", acrescenta.
O advogado de Sócrates olhou para o arguido, suspirou e levou a mão à cabeça.
"Tenho o direito de me defender e vou fazê-lo", diz Sócrates.
O antigo primeiro-ministro diz que as acusações do MP são desonestas e o advogado de Sócrates olha para ele a abanar a cabeça. O advogado baixa a cabeça. Parece não estar satisfeito com o que Sócrates estava a dizer.
Sócrates continua: "A acusação do parque escolar tem a intenção de atacar uma bandeira política do governo". A juíza abana a cabeça.
O antigo primeiro-ministro diz: "12 anos depois chegamos aqui e vemos que o que o MP escreveu é falso". "Foi uma falsidade e ponto", afirma.
Sócrates diz que estão a querer destruir a obra pública. "Digam lá o crime. Ah... não dizem"
O arguido diz estar cansado e pede para acabarem os trabalhos.
Sócrates: "É que foi tudo: “Em que grau? O que dizia? Alguma coisa pornográfica?"
Voltam ao tema da Oi. Advogada de Henrique Granadeiro: "Sobre ser bom ou mau negócio. Se tem alguma ideia de qual era o valor da Oi para a PT?"
A juíza defende: "O arguido disse muitas vezes que não tinha conhecimento da Oi."
Sócrates responde: "Depois do negócio foi-me dito que o negócio da Oi era muito promissor. Foi-me explicado que a grande vantagem era: a Oi era uma empresa com uma rede extensa mas faltava inovação e gestão mas ia nascer uma coisa boa da combinação de negócios".
"Tinha noção do número de clientes?, pergunta o advogado.
Sócrates responde: "Não sei. O que sei é que uma das razões de estarmos no Brasil é que têm 200 milhões de habitantes"
Advogado de Granadeiro pergunta: "Que conversas teve com Granadeiro sobre a OPA, Vivo e Oi?"
"Não tenho memória exata. Opa, o Granadeiro só falava com ministros das obras públicas. A mesma coisa sobre a Vivo", diz Sócrates.
"Sou amigo do Granadeiro. Não é só respeito, tenho muita amizade e tenho muito orgulho. Relação de honesta amizade. Não tinha esta relação com Ricardo Salgado", acrescenta.
A advogada diz: "Não queremos saber da amizade"
Sócrates: "Estou contaminado com o que foi passado aqui. É que foi tudo: “Em que grau? O que dizia? Alguma coisa pornográfica?”
O advogado da ex-mulher de Sócrates Sofia Fava questiona: "Viu na OPA uma oportunidade de aumentar a concorrência. Havia mesmo?"
A juíza diz que isto não pode ser de uma notícia (notícia publicada pela TVI) e o advogado retira a mesma.
Sócrates: "Partimos para a campanha com essa vontade de aumentar concorrência e lembro-me dessa notícia"
A juíza interrompeu e não deixou tocar na noticia.
Quanto à questão sobre conversas entre Sócrates e o Presidente da República, a juíza interrompe, diz que é inadmissível e que Sócrates não vai responder.
E Sócrates pede para a seguir ao intervalo se falar no grupo Lena.
É de sublinhar a diferença enorme de comportamento de Sócrates. Está tranquilo, não aumenta o tom voz. Diz que é tudo pertinente.
"É possível que me tenha chamado para falar da PT, mas eu não me recordo": Sócrates sobre reuniões com Belmiro de Azevedo
Após a sessão retomar o advogado de Zeinal Bava pede para se esclarecer as reuniões de Sócrates com alguns dos arguidos e figuras relevantes para o processo. Sócrates responde que não tem memória, mas que se as notas estão na agenda dele "é possível que tenham acontecido", até porque as secretárias "apagavam das agendas reuniões que não aconteciam."
Advogado reforça a importância de se lembrar das reuniões com Belmiro de Azevedo. Sócrates diz que até pode ter tido reuniões com ele mas sobre temas que não são relevantes para o processo.
"Aliás ele convidou-me para falar de outras coisas, nomeadamente sobre as torres de Tróia (...) é possível até que me tenha chamado para falar da PT, mas eu não me recordo, isso passou-se há 20 anos", explica o arguido.
"Mas nessas reuniões possíveis que a sua memória ainda recorda houve alguma proposta feita pelo senhor doutor Belmiro sobre a posição quanto à PT?", insiste o advogado.
"Não. não tenho ideia que ele me tenha sugerido que o Governo mudasse de opinião. O Governo sempre teve posição de neutralidade. Mas publicamente reservamos a nossa opinião", responde Sócrates.
"Desde o primeiro momento no meu espírito nós tínhamos essa posição de neutralidade quanto a isso. O ministro das Obras Públicas concordava comigo. Mas nunca assumimos perante a Sonae que íamos ter essa posição de neutralidade [sobre a proposta de aquisição]", continua.
"Mas houve influência de outros partidos políticos? Que critérios políticos houve? Pesaram? Ou foi só por razões de Estado?", questiona o advogado de Zeinal Bava. Sócrates garante que o Governo tomou sempre posições de Estado e não por motivações políticas.
Advogado de Zeinal Bava fala sobre negociações entre a Sonae e a Caixa Geral de Depósitos. Sócrates diz que não faz a mínima ideia. “Parece me que as reuniões não fossem de negociação, mas de informação”, diz.
"Não tive nenhuma informação do Governo e o ministro das Obras Públicas nunca me revelou nada de relevante dessas conversas", acrescenta o arguido.
José Sócrates diz que o Governo deixou sempre a Caixa Geral de Depósitos à vontade para pensar nos interesses do banco, garantindo que sempre incentivaram a Caixa Geral de Depósitos a pensar nos melhores interesses para os seus acionistas.
“Nunca foi leitura que me apaixonasse, os planos estratégicos da PT”, diz Sócrates.
Advogado de Zeinal Bava questiona: "Sabia qual a posição de Zeinal Bava sobre a alienação na participação da PT na Vivo? Tinha conhecimento de qual era?"
Sócrates diz que não faz ideia. "A aposta na Vivo foi uma aposta de sucesso da PT! Mas não sei qual era a posição do doutor Zeinal Bava."
Falam sobre a agenda de Sócrates em relação a reuniões com Belmiro. “Há sempre motivos para criticar quem faz alguma coisa”, avança o antigo primeiro-ministro.
Advogado de Zeinal: "Alguma vez o Zeinal Bava falou consigo sobre ao tema da OPA, Vivo ou Oi?"
Sócrates: "Nunca. Nunca teve necessidade de falar comigo."
Advogada de Henrique Granadeiro pergunta: "Sonae ser grande empresa teve influência na apreciação do Governo?"
Sócrates responde: "Teve. Queríamos que a PT fosse governada com experiência e com trajeto e com um currículo com habilidades. Se tivesse sido uma empresa menor tínhamos levantado objeções."
Retoma a sessão
Pausa para almoço
Sócrates: "A verdade defende-me e estou a dizer a verdade há 10 anos"
Representante de Zeinal Bava: "Tem presente quando tomou conhecimento que a OPA era hostil para a PT?"
"Se as minhas declarações são a verdade. Estou a dizer a verdade ao tribunal e a verdade defende-me e estou a dizer a verdade há 10 anos", diz Sócrates.
Sócrates refere que fica surpreendido com o silêncio. "Não sou obrigado a dizer a verdade por ser arguido", diz o antigo primeiro-ministro.
O representante de Zeinal volta a falar: "Tomámos nota que a posição do Governo foi de neutralidade"
Sócrates responde: "Posição foi de 'deixarmos o mercado funcionar' e ao longo do processo não houve nada que nos fizesse mudar de ideias. Não me foi colocada nenhuma preocupação relativamente à gestão da PT e ao futuro da PT.
O arguido disse ao advogado para perguntar "ao seu cliente" e a juíza respondeu: "Não pode falar da relação que os doutores têm com os seus clientes". Sócrates responde: "Não foi desrespeito".
Juíza pergunta: "Sabia que a Sonae estava a fazer contactos com a Telefónica?"
Sócrates responde: "Nunca tive nenhuma informação objetiva que havia reuniões".
Confrontado com uma carta do ministro Mário Lino a Paulo Azevedo, Sócrates é questionado se sabia do conteúdo. "Não e coincide com o sentimento do Governo", diz Sócrates.
"O tom do engenheiro Belmiro de Azevedo sempre foi de arrogância como se fizesse um favor ao país. Sempre achei que fosse um traço de personalidade, não há homens perfeitos e sempre pensei que devia aturar essa arrogância. E ninguém melhor do que eu para entender a arrogância visto que eu faço um esforço para a conter. Mas uma coisa é arrogância outra é hipocrisia", diz Sócrates.
O antigo primeiro-ministro acrescenta que o filho de Belmiro de Azevedo pediu para Sócrates influenciar a Caixa para estar ao lado na OPA da Sonae e eu disse que não o ia fazer.
"Estudámos a sua agenda e há varias marcações com Belmiro e Paulo de Azevedo.",
Sócrates responde: "Olhe, varreu-se-me por completo"
Retoma a sessão
Intervalo
Sócrates grita em tribunal: "TUDO"
O Ministério Público questiona sobre o tema dos pagamentos e sobre uma transferência que vinha de Bataglia no contexto do BES. Dois milhões de euros, pagos por Ricardo Salgado a José Sócrates, passaram pela loja de Zé das Medalhas (Francisco Canas). O esquema foi identificado no processo Monte Branco. Francisco Canas já faleceu. A questão foi: dos seis milhões, dois foram trazidos para Portugal. Recebeu esse valor? (Refere-se às contas na Suíça)
Juíza perguntou logo: Conhece Francisco Canas?
Sócrates responde: "Não. Queria esclarecer, será que percebi bem a pergunta? Primeiro acusa-se e depois pergunta-se? Extraordinário. Eu não conheço nenhum Francisco Canas e nunca recebi nenhum dinheiro. O meu primo durante a instrução detalhou as suas contas e explicou para onde foi o dinheiro da Suíça. Apresentou tudo". E grita: "TUDO".
A juíza interrompe Sócrates para lhe pedir para ele só dizer que não sabe e seguir.
Juíza diz para prosseguir. Sócrates a falar de alegadamente ter recebido 150 mil euros do primo. “Isto é falso”. Pergunta: “Será que podem fazer acusações sem fundamento?”
"Sabe quem é Aurélio Alves?", questiona a juíza. Sócrates diz que não.
MP pergunta: "Há muitos movimentos que acabam numa conta de Santos Silva"
Juíza: "Mas nem falámos da relação dos dois"
MP: "Pronto."
Juíza remata: "Temos de ir gerindo".
A juíza decide passar este tema para outro momento. Mas Sócrates interrompe e diz: "Estou acusado de coisas que não me perguntam". E a juíza diz-lhe que não tem de se preocupar com isso.
"Todas as transferências têm a ver com outras pessoas e em nada têm que ver com os factos do Brasil. Eu não vou insistir no ponto", diz Sócrates.
Juíza diz que Sócrates entra em matéria que não lhe diz respeito.
O advogado do antigo primeiro-ministro interrompe: "Acordámos fazer isto por grupos e fechá-los". A juíza explica: "Estamos a tentar seguir uma estrutura com base nos crimes em causa".
"Vamos deixar os fluxos financeiros para depois", diz juíza.
Foi feito um pedido de esclarecimento sobre uma escuta onde Sócrates e Salgado conversam. Sócrates manda um abraço e diz que ficou com um sentimento de admiração. Sócrates ouve e suspira.
José Sócrates: "Respondo com gosto, acho que ficou provado que não sou amigo de Salgado e não sou amigo dos seus amigos. Nunca tinha ido a sua casa até àquela noite de 2014. Desde que saí do Governo até a esse telefonema nunca falei com ele".
"Essa chamada foi feita porque tenho consideração por ele e admiração. Foi um dos banqueiros mais competentes que eu conheci. Não tenho síndrome de oportunidade nas questões da amizade. Quanto ao Salgado, tinha consciência que as coisas tinham ficado difíceis entre nós. Entre o Governo e o BES havia uma hostilidade".
Sócrates continua: "Achei que era o momento para meter uma pedra sobre o assunto. Não percebo como sou confrontado com uma coisa de 2013 e ter de ouvir a minha voz. Não entendo".
Sócrates solta um "Por amor de Deus" e ataca procurador: "Parece que estou a ouvir os deputados do PSD da altura!"
Ao contrário do que aconteceu no primeiro dia de interrogatório, as respostas de Sócrates têm sido agora pautadas por mais ritmo. Isto graças à intervenção da magistrada. Que vai pedindo ao ex primeiro ministro para ser breve ou concluir.
"Não sei se estamos num julgamento ou no Parlamento", diz Sócrates. "O procurador quer fazer oposição ao Governo da altura", acrescenta.
"Estamos a tratar de questões de mérito? Estamos a avaliar o trabalho do governo da altura? Está a fazer de oposição senhor procurador?", pergunta Sócrates.
A juíza interrompe. Chama a atenção a Sócrates e avisa que é o tribunal quem define quais as perguntas relevantes ou não no âmbito criminal.
A magistrada pede ao arguido que não faça apreciação às perguntas e que responda. Vive-se mais um momento de tensão no tribunal com Sócrates a questionar perguntas do MP e a acusar o procurador de estar a assumir um papel semelhante ao da oposição no Parlamento.
"Parece que estou a ouvir os deputados do PSD da altura!", Sócrates ataca procurador e diz que parece um deputado do PSD a falar.
Sócrates vai mexendo no bolso onde tem, aparentemente, algumas moedas. Ouve-se as moedas a baterem umas nas outras enquanto o procurador faz perguntas.
Sócrates, com a mão no bolso, solta um "Por amor de Deus" depois de uma pergunta do procurador. O antigo primeiro-ministro suspira.
Sugere que procurador esteja a acusar o Governo de ter sido irresponsável.
Juíza repreende Sócrates e este responde que está a fazer um esforço para ter "indícios de simpatia"
A juíza questiona se houve algum compromisso que tenha feito com Lula e Sócrates responde: "Não percebo a relevância dessa pergunta! Ao fim de 11 anos é para aí a décima vez que me perguntam sobre o assunto". Sócrates diz estar a fazer um esforço para ter "indícios de simpatia".
"Não falei com o presidente Lula sobre nada de telecomunicações", garante Sócrates.
Juíza chama José Sócrates à atenção para o tom usado e o ex-primeiro ministro responde: "Bom mas então vou responder".
O antigo primeiro-ministro garante que os encontros foram sempre a nível profissional. Encontraram-se com a comitiva brasileira no geral em Santiago do Chile e garante "nada se passou, só uma conversa aprazível sobre a cimeira".
"Nunca tinha relações diretas com os acionistas da PT. Nunca tive", diz Sócrates. O antigo primeiro-ministro mostra-se desagradado com o facto do Ministério Público insistir na questão da PT e Oi. Chega mesmo a cruzar os braços quando ouve as questões colocadas pelo procurador.
Agora responde de mãos nos bolsos à questão do procurador sobre como é que os acionistas sabiam sobre o levantamento do veto. "Todo o país sabia. Escrevi um artigo no jornal para explicar o veto da PT. Porque não estamos para defender os interesses espanhóis mas sim os portugueses"
A juíza pergunta: "Depois de ter deixado as responsabilidades governativas acompanhou essas questões relacionadas com a Oi?"
Sócrates responde: "Sim, acompanhei. Acompanhei como qualquer cidadão português. Mais do que isso não acompanhei. Queriam-me atribuir as culpas pelos fracos resultados e pouco investimento na empresa. Desculpem mas vão chamar pai a outro!"
E continua: "PT tinha uma boa capacidade de gestão para mudar a Oi porque a Oi era uma grande empresa que não valia tanto como a Vivo. Se me permite, há umas perguntas que revelam um desconhecimento de como a sociedade portuguesa funciona".
"Não sabia nada da Oi. Mais tarde, a própria PT dizia que tinha uma grande capacidade. O CEO da PT foi comandar a Oi. A aposta da PT era modernizar a Oi", acrescenta.
Juíza entra na sala. Vai começar a 4.ª sessão do julgamento
José Sócrates está de braços cruzados e aguarda indicações da magistrada.
Advogado oficioso de João Perna foi substituído por uma colega. Pelo menos para o dia de hoje.
Sócrates cumprimenta magistrada "bom dia senhora doutora, aliás, senhora juíza".
O Ministério Público questiona sobre quando toma consciência que a PT está a negociar com a Oi. "Nada me foi questionado sobre a intenção da PT sobre investimentos no Brasil pela Oi", responde Sócrates.
"Não posso garantir que alguém no Governo não sabia. Posso falar por mim", acrescenta. "Não conhecia Oi nenhuma!", diz.
Sala de audiências está cheia
José Sócrates caminha de um lado para o outro na sala de audiências enquanto aguarda pelo início da sessão
José Sócrates chegou ao tribunal mais uma vez sozinho, com uma pasta de documentos na mão. Documentos que tem usado durante o interrogatório. Neste momento aguarda-se a chegada das defesas dos arguidos, e eventualmente de mais algum arguido.
Sócrates está já entrou na sala de audiências no piso 6 do edifício. Está nesta altura de pé, de mãos nos bolsos, a caminhar de um lado para o outro da sala, no espaço destinado aos arguidos.
Os arguidos pediram autorização para não comparecer, e portanto, pode dar-se o caso de não vir mais nenhum.
Pedro Delille chega a tribunal. Entra na sala e cumprimenta José Sócrates. Sócrates tem na mão um papel A4 com vários gráficos.
Jornalistas deixam Sócrates a falar sozinho à porta do tribunal após várias críticas ao "jornalismo português"
Veja aqui tudo o que foi dito na terceira sessão de julgamento
A terceira sessão do julgamento da Operação Marquês decorreu nesta quarta-feira. Veja aqui tudo o que foi dito
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.