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Justiça castiga gang mascarado

Ladrões usavam disfarces de animais.

28 de novembro de 2015 às 17:52

O antiquário sabia quais eram as moradias que tinham bens de elevado valor. Com a ajuda de outros cinco cúmplices, Eduardo Santos montou um esquema para efetuar roubos, que rendeu 380 mil euros. Entre abril e setembro de 2013, o gang – que atuava mascarado – fez quatro assaltos, um deles tentado, em Barcelos e Aveiro. O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) confirmou agora que o grupo tem mesmo de cumprir penas elevadas de cadeia.

Eduardo Santos foi condenado a 16 anos. Os restantes arguidos – que tinham já visto as penas serem reduzidas pela Relação – têm de cumprir castigos entre os quatro anos de pena suspensa e os 14 anos e meio. Uma sétima arguida foi condenada a pagar uma pena de multa.

Os roubos foram violentos. Agrediam as vítimas a ameaçavam-nas com armas e barras de ferro. Usavam também máscaras – uma vítima foi acordada por um homem armado e mascarado de porco –, bonés, camisolas a dizer ‘polícia’ e até crachás. Este falso material policial foi utilizado numa tentativa de roubo em Barcelos, em setembro de 2013. O grupo tinha já atacado a vítima meses antes e tentou novamente fazê-lo. A presença de um funcionário do homem fez com que o gang pedisse desculpa e fosse embora.

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