Ladrões usavam disfarces de animais.
O antiquário sabia quais eram as moradias que tinham bens de elevado valor. Com a ajuda de outros cinco cúmplices, Eduardo Santos montou um esquema para efetuar roubos, que rendeu 380 mil euros. Entre abril e setembro de 2013, o gang – que atuava mascarado – fez quatro assaltos, um deles tentado, em Barcelos e Aveiro. O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) confirmou agora que o grupo tem mesmo de cumprir penas elevadas de cadeia.
Eduardo Santos foi condenado a 16 anos. Os restantes arguidos – que tinham já visto as penas serem reduzidas pela Relação – têm de cumprir castigos entre os quatro anos de pena suspensa e os 14 anos e meio. Uma sétima arguida foi condenada a pagar uma pena de multa.
Os roubos foram violentos. Agrediam as vítimas a ameaçavam-nas com armas e barras de ferro. Usavam também máscaras – uma vítima foi acordada por um homem armado e mascarado de porco –, bonés, camisolas a dizer ‘polícia’ e até crachás. Este falso material policial foi utilizado numa tentativa de roubo em Barcelos, em setembro de 2013. O grupo tinha já atacado a vítima meses antes e tentou novamente fazê-lo. A presença de um funcionário do homem fez com que o gang pedisse desculpa e fosse embora.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.