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Militar julgado por atingir ladrão

Ministério Público considera que militar agiu para defender colega.

27 de novembro de 2015 às 18:38

O Ministério Público (MP) pediu ontem a absolvição do militar da GNR que está a ser julgado em Sintra por ofensa à integridade física qualificada após ter ferido a tiro um suspeito de assaltos a 2 cafés em Torres Vedras, durante a fuga.

"O MP pediu a absolvição do arguido por considerar que a conduta estava prevista pela lei que regulamenta o uso de armas de fogo pelas polícias", disse à Lusa Ricardo Serrano Vieira, advogado do arguido.

O procurador frisou que o militar "terá agido em legítima defesa, pois a carrinha em fuga seguia na direção de um outro militar".

Os factos remontam a 3 de maio de 2013. A vítima do disparo fugia da GNR de Silveira, Torres Vedras, para Sabugo, Sintra. O militar, de 28 anos, disparou um tiro para a traseira da viatura e o projétil furou a chapa da viatura e o banco do condutor, atingindo-o nas costas. O fugitivo pede uma indemnização de 30 mil euros. A sentença é lida a 10 de dezembro.

Este caso é semelhante ao do guarda Hugo Ernano, que em 2008 matou a tiro um rapaz de 13 anos, quando perseguia a viatura conduzida pelo pai. Hugo Ernano recorreu de uma pena de 4 anos de prisão, suspensa, e ao pagamento de 55 mil euros de indemnização.

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