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Justifica homicídio com perseguição

Arguido, de 23 anos, apresenta duas versões sobre o homicídio.

25 de abril de 2015 às 08:55

Bruno Fernandes, 23 anos, entrou aos gritos na pastelaria Cais Novo a pedir socorro. Disse ter sido sequestrado por um homem que acabara de ser morto a tiro. Foi detido e está em prisão domiciliária.

Tudo aconteceu ao final da noite de quinta-feira, numa rua que liga Cabedelo a Amorosa, em Darque, Viana do Castelo. A vítima, de 36 anos, conhecida por ‘Sarducho’, foi baleada com três tiros de caçadeira quando estava sentada ao volante do próprio carro.

Os contornos do caso estão ainda por esclarecer, mas a PJ acredita que Bruno – filho do dono de uma churrasqueira situada próxima do acampamento onde vivia a vítima mortal – é o homicida, embora não esteja ainda desvendado o motivo do assassinato.

Depois de assistido no hospital, o arguido foi levado pela Judiciária de Braga. Em poucas horas, apresentou duas versões do que aconteceu: no local onde pediu socorro e à polícia contou ter sido sequestrado por ‘Sarducho’ e levado no carro dele até ao local onde aconteceu o crime. Garantiu que surgiu um terceiro homem e que este é que se desentendeu com a vítima mortal, que acabou por balear antes de fugir.

À família, o arguido alterou a cena do crime. Ao que o CM apurou, disse que saiu da churrasqueira e foi perseguido e agredido por três homens. Para se defender, pegou na caçadeira e descarregou-a sobre o homem. A investigação continua.

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