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Lar de Vila Nova de Gaia, presidente, diretora e funcionárias acusadas de maus-tratos a utentes

Vítimas foram internadas "com sinais evidentes de desidratação imputáveis à insuficiente prestação de cuidados a que foram sujeitos", refere o MP.

03 de abril de 2024 às 17:36

O Ministério Público (MP) acusou um lar de Vila Nova de Gaia, o presidente, a diretora e duas funcionárias de maus-tratos a utentes, adiantou esta quarta-feira a Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGR-P).

Na sua página oficial de Internet, a procuradoria referiu que dois utentes em situação de total dependência de terceiros daquele lar de Gaia, sem revelar o nome da instituição, foram internados em 2020 num hospital "com sinais evidentes de desidratação imputáveis à insuficiente prestação de cuidados a que foram sujeitos".

Os utentes em causa teriam 68 e 92 anos, acrescentou.

"Imputa-se aos arguidos uma atuação omissiva dos deveres de acompanhamento, vigilância e fiscalização dos utentes do lar inerentes às suas funções, nomeadamente pela deficiente formação dada aos respetivos auxiliares que prestavam os cuidados básicos aos utentes", sublinhou a PGR-P.

O lar, o presidente e a diretora estão acusados de dois crimes de maus-tratos, enquanto as duas encarregadas de setor estão indiciadas de um crime cada.

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