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Liga dos Bombeiros Portugueses quer "rutura e autonomia"

Nova direção tomou este sábado posse e deixou aviso sobre papel dos bombeiros. Luta por Comando Operacional é promessa.

09 de janeiro de 2022 às 09:03

"Rutura controlada do atual paradigma dos bombeiros” e “um comando operacional autónomo de bombeiros”. Estas são as prioridades da nova direção da Liga dos Bombeiros Portugueses, liderada por António Nunes, que este sábado tomou posse para um mandato de quatro anos.

“Os bombeiros estão hoje numa situação que não é aceitável, tanto para os operacionais como para as associações humanitárias. O primeiro grande desafio é o Comando Operacional Autónomo dos Bombeiros”, explica o responsável, acrescentando que “esta equipa de 29 pessoas tem plena consciência que as conquistas serão lentas, mas sendo os nossos objetivos aspiracionais, temos a certeza de que estamos no rumo certo”.

Para António Nunes, “estamos no momento certo para devolver aos bombeiros o seu lugar próprio de primeiro interveniente nas ações de combate a incêndios florestais e resguardar para o reforço operacional de grandes eventos as forças de socorro complementares”. “Concordamos que o Estado tenha unidades de reserva de proteção civil, que podem ser das Forças Armadas ou de qualquer outro agente de proteção civil. Mas são unidades de reserva e não de substituição ou concorrência com os bombeiros”, aponta, num claro aviso às estruturas da Proteção Civil e da GNR que ganharam peso após a tragédia de Pedrógão em 2017.

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