Tânia Laranjo
JornalistaFrancisca Laranjo
JornalistaO julgamento de Fernando Madureira, cabecilha da claque dos ‘Super Dragões’, e Hugo ‘Polaco’ – no caso em que são acusados de estar envolvidos em confrontos físicos com cerca de 200 adeptos do Benfica antes de um jogo de hóquei em patins com o FC Porto, na Invicta – recomeçou esta quinta-feira.
Neste caso, além dos confrontos com os adeptos do clube das águias, elementos da PSP também foram apedrejados por adeptos do FC Porto. Alegam que foram igualmente agredidos com garrafas.
Fernando Madureira negou o seu envolvimento nas agressões, apesar de ter sido identificado por uma das vítimas.
'Macaco' não vai ser ouvido
Fernando Madureira vai estar presente na sessão, mas não vai prestar depoimento.
Francisca Laranjo
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"Havia indícios claros do que estava a ser preparado": Polícia é a primeira testemunha a ser ouvida
Um agente da PSP que fez o policiamento no local no dia dos confrontos é a primeira testemunha a falar. O polícia conta que certos aspetos do sigilo profissional não poderão ser mencionados, mas que havia "indícios claros" do que estava a ser preparado.
"Tivemos um briefing. Sabíamos o tipo de adeptos que iam estar presentes e sabíamos para o que íamos. Havia indícios claros do que estava a ser preparado", diz.
O polícia refere que Fernando Madureira e Carneiro estavam vestidos de preto, com lenços e capuz, para não serem identificados.
Francisca Laranjo
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Arguidos riem-se em tribunal ao ouvir descrição de agente da PSP sobre ataque dos 'Super Dragões'
A testemunha já é ouvida há mais de uma hora. Na sala, o juiz é obrigado a interromper o julgamento várias vezes devido a risos e a conversas paralelas entre os arguidos.
Quando o polícia descreve o ataque dos 'Super Dragões' antes do jogo de hóquei em patins do Benfica, os arguidos têm um ataque de riso.
O agente da PSP consegue reconhecer 'Macaco' e 'Polaco' nos fotogramas apresentadas em tribunal. Diz saber que era preparada uma emboscada e que, apesar de o cabecilha dos 'Super Dragões' estar encapuzado, consegue identificá-lo perfeitamente.
O polícia conta que viu 'Polaco' a arremessar pedras durante os desacatos. Um colega da testemunha que também estava nas operações de policiamento, foi atingido por diversos objetos e chegou a jorrar sangue. Esta declaração provoca novamente risos na sala.
Tânia Laranjo
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"Nem sequer posso ir ao estádio porque sou ameaçado": Polícia que testemunhou ataque diz que é intimidado e perseguido
Durante o seu depoimento, o polícia descreve a perseguição e intimidação de que tem sido alvo desde o ataque da claque dos azuis e brancos. Conta que deixou de poder frequentar o estádio do FC Porto por temer ameaças e que acabou por perder bastante dinheiro, visto que já não faz policiamento de jogos.
"Nem sequer posso ir ao estádio porque sou ameaçado. Sofri danos e sou perseguido", afirma.
Tânia Laranjo
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"Este gajo é mentiroso": Arguido interrompe e ataca agente da PSP durante depoimento em tribunal
'Futre', um dos arguidos, interrompeu diversas vezes o depoimento do agente da polícia para o insultar e desmentir.
"Este gajo é mentiroso", disse.
Francisca Laranjo
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Termina a sessão de julgamento
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