Meio aéreo que operou na Madeira em 2018 e 2019, no período de verão, foi pago pelo Orçamento da Região Autónoma.
O Governo da Madeira vai "equacionar" a permanência do helicóptero de combate a fogos florestais durante todo o ano na região e não apenas nos meses de verão, como aconteceu nos últimos dois anos, disse esta terça-feira o chefe do executivo.
"A nossa ideia é, no futuro, termos o helicóptero todo o ano e era bom que alguém nos ajudasse no pagamento", afirmou Miguel Albuquerque, na freguesia da Ponta do Pargo, zona oeste da Madeira, onde continua ativo um incêndio florestal que deflagrou na madrugada de segunda-feira e lavra agora em várias frentes.
O meio aéreo que operou na Madeira em 2018 e 2019, em quatro meses no período de verão, foi totalmente pago pelo Orçamento da Região Autónoma, no valor de 1,2 milhões de euros por ano, situação que deverá manter-se também em 2020.
O presidente do Governo Regional deslocou-se, esta terça-feira ao final da tarde, ao local dos incêndios, numa altura em que o combate às chamas envolvia já 47 operacionais de seis corporações de bombeiros e 18 meios terrestres, segundo indicação do Serviço de Proteção Civil da Madeira.
"O incêndio ainda não está totalmente debelado e tivemos aqui condições muito complicadas, com uma humidade abaixo dos 30% e as temperaturas atingiram, nesta zona, 28 graus e ventos na ordem dos 40 a 50 km/hora", disse Miguel Albuquerque, em conferência de imprensa no posto de comando da Proteção Civil, localizado no sítio do Amparo.
Os bombeiros vão permanecer na freguesia da Ponta do Pargo, que pertence ao concelho da Calheta, durante toda a noite, tendo em conta que a previsão aponta para que as atuais condições meteorológicas se mantenham até quinta-feira, embora o vento tenha abrandado nas últimas horas.
Os vários focos de incêndio que deflagraram ao longo do dia, praticamente ao longo de toda a freguesia da Ponta do Pargo, registaram momentos de grande intensidade, conforme constatou a Lusa no local, tendo atingido também algumas áreas de mato no centro da vila.
O incêndio começou no sítio da Lombada Velha, às 05:16 de segunda-feira, e desde então alastrou a várias localidades da freguesia, em zonas de mato e floresta, aproximando-se, por vezes com perigo, de algumas residências, devido ao povoamento disperso que caracteriza a região.
Houve algumas zonas de pasto que arderam, mas o Governo Regional garantiu já apoio aos produtores de gado afetados.
Algumas levadas e canais de abastecimento de água foram também danificados.
Os focos de incêndio, que já devastaram uma extensa área, continuam a ser combatidos pelos bombeiros da Calheta, Voluntários Madeirenses, Sapadores do Funchal, Câmara de Lobos, Porto Moniz/São Vicente e Machico.
As operações envolvem também o Corpo da Polícia Florestal, o Comando Regional de Operações de Socorro e o Serviço Municipal de Proteção Civil da Calheta, a GNR e a PSP.
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