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Mais de 130 mil euros para GNR mortos

Estado compensa famílias da morte em serviço de dois militares.

04 de outubro de 2018 às 08:31

O guarda principal Orlando Nascimento e o cabo Lino Calado, ambos da GNR, morreram em serviço em 2016 e 2017. O primeiro caiu do cavalo durante uma patrulha, em Pinhel, e o segundo foi atropelado quando procurava regular o trânsito após um acidente rodoviário, em Setúbal. As famílias dos dois militares vão agora receber mais de 130 mil euros do Estado, cada uma.

Tanto as viúvas como os dois filhos menores de cada um dos militares vão assim receber a ‘compensação especial por morte’ atribuída pelo Estado. Segundo o despacho publicado esta quarta-feira em Diário da República, "verificou-se a existência de nexo de causalidade entre o risco inerente à função policial ou de segurança, para o qual o militar estava superiormente nomeado, e as ciscunstâncias em que ocorreu a morte do militar sinistrado".

A 22 de agosto de 2016, o guarda principal Orlando Nascimento caiu do cavalo e sofreu ferimentos graves, morrendo nove dias depois no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Pelo facto de a morte ter resultado "de lesões que ocorreram no desempenho de funções policiais, na qualidade de agentes da autoridade", a família vai receber 132 500 euros.

Já a 14 de dezembro de 2017, o cabo Luís Calado, quando prestava ajuda num acidente, foi atropelado. Quatro dias depois, sucumbiu aos ferimentos. A mulher e os dois filhos vão receber 139 250 euros como compensação. Os despachos estão assinados pelos ministros das Finanças e da Administração Interna.

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