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MAIS PRÉMIOS NO TOTOBOLA

O Totobola vai entrar numa nova era. A renovação do jogo de apostas mútuas da Santa Casa de Misericórdia de Lisboa (SCML) promete trazer mais receitas e prémios aos apostadores. O regresso ao sistema de 13 jogos, a novidade Super-14, um novo sistema de ‘jackpots’ e mais prémios são os aliciantes para rejuvenescer o jogo. Os prémios passam a receber 55 por cento das receitas geradas.

14 de janeiro de 2004 às 00:00

A partir de dia 19, apenas irão a jogo as partidas que se realizarem aos sábados e domingos. Mas a novidade é o aparecimento do Super-14. Adivinhar o resultado do jogo da jornada permitirá, a quem acertar nos 13 prognósticos 1X2, acumular dois prémios – o do Super-14 e o do 13. Com o Super-14, a SCML suspende o Totogolo, que durou cerca de cinco anos. Cada aposta custará 30 cêntimos.

Mas também a mudança no sistema de acumulação de prémios em caso de ‘jackpot’ promete aliciar os apostadores. No caso de não haver premiados no Super-14, acumula para a semana seguinte. Mas caso não haja premiados nas outras categorias de prémios – 13,12 e 11 – os valores também revertem para o Super-14 da semana seguinte. Se ao fim de oito semanas ainda não houver ganhadores, então o ‘bolo’ sairá a quem acertar pelo menos no 13.

LIGAS ESTRANGEIRAS

Para evitar sorteios – “que defraudam as expectativas dos apostadores”, como afirmou Paes Afonso, director do Departamento de Jogos da SCML –, o novo Totobola terá três Jogos de Reserva. Estes jogos substituirão os que forem adiados à última hora.

A inclusão de jogos importantes de outras ligas europeias é uma hipótese assumida pela SCML. Quanto aos concursos extraordinários, a data limite de apostas poderá variar consoante as datas dos jogos – tanto poderá ser à terça-feira como à sexta-feira. Uma inovação a pensar no Euro’2004.

GILBERTO MADAÍL COM FÉ

Paes Afonso explicou que em Março reuniu com a Liga de Futebol. “Esperámos três meses por uma proposta da Liga para a reorganização do jogo. Como não chegou, decidimos prosseguir”.

Criticando a gestão do Totobola, Gilberto Madaíl, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, afirmou ter “fé” no novo jogo. “Quem o está a ressuscitar é quem o tem vindo a matar, com a criação de novos jogos”, lamentou. Outra das críticas do dirigente federativo foi para o Governo, por insistir no pagamento da taxa liberatória nos jogos.

As receitas do Totobola decresceram 50 por cento nos últimos cinco anos. Em 2002, o Totobola gerou 10,7 milhões de euros de receitas. Até ao final do ano, a SCML espera aumentar as receitas “ao nível dos dois dígitos”, referiu Paes Afonso. Ou seja, talvez duplicar. Só para a campanha publicitária – que começa hoje – o investimento da SCML rondou os 750 mil euros.

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