A edição de hoje
Ciúmes pelo fim da relação originaram crime.
Quando percebeu que não iria conseguir reatar a relação com a ex-amante, nem com recurso a ameaças, ‘Toninho de Gouvinhas’ – como é conhecido em Vila Real – decidiu matar ‘Orquídea’. Assassinou-a com um tiro de revólver, à queima-roupa, com o filho da vítima a assistir. O menino, de sete anos, ficou em choque e levou 40 minutos até conseguir pedir ajuda por telemóvel. Está agora a viver numa instituição.
António Correia, taxista desempregado de 47 anos e em prisão preventiva, acaba de ser acusado de homicídio qualificado pelo Ministério Público. Casado e com uma filha, confessou o crime, mas recusou revelar onde escondeu a arma.
O caso remonta à noite de 10 de setembro de 2014 e deixou em choque a pequena aldeia de Guiães, em Vila Real. Segundo a acusação, ‘Toninho’ bateu à porta de Aurora Rocha – conhecida por ‘Orquídea’ – e disse querer falar com ela. Com a porta trancada, a mulher acedeu a abrir a portada da janela. Estava escuro e não viu que o assassino estava armado. O homem atirou a matar: Aurora foi atingida no coração e ainda cambaleou até junto do filho para lhe perguntar se estava bem. Depois desfaleceu. A acusação refere que ‘Toninho’ premeditou o crime e que foi movido por vingança.
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