Clínicos do IPO querem descansar após a urgência à noite.
A greve dos médicos no Instituto Português de Oncologia do Porto, que termina esta sexta-feira, foi provocada por uma lei que tem 36 anos. Os clínicos exigem descanso compensatório depois da urgência à noite, sem repor o horário de trabalho, pois dizem que assim chegam a trabalhar 30 horas seguidas.
"A administração serve-se de uma alínea da lei, mas o artigo de 62/79 foi alterado pela Administração Central do Sistema de Saúde em janeiro", conta Joana Bordalo e Sá, dirigente do Sindicato dos Médicos do Norte. A paralisação teve "adesão muito grande" nas especialidades que fazem urgência. Já a administração diz que deixou a decisão de dar descanso para cada serviço. Ontem, a greve fechou o bloco operatório, que tinha 45 cirurgias agendadas, e adiou centenas de consultas.
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