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Mega processo de tráfico de armas termina com penas reduzidas em Santarém

Apenas dois dos 33 arguidos foram condenados a prisão efetiva. Maioria tem a pena suspensa ou apanhou multas.

23 de julho de 2025 às 14:22
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Mega processo de tráfico de armas termina com penas reduzidas em Santarém

Dos 33 arguidos que responderam no Tribunal de Santarém no âmbito de um megaprocesso relacionado com tráfico de armas ilegais, munições e droga, apenas dois foram condenados a penas de prisão efetiva.

O principal suspeito, de 54 anos e residente na Tapada, concelho de Almeirim, foi condenado a uma pena de prisão de 6 anos e 3 meses, em cúmulo jurídico, pelos crimes de tráfico e mediação de armas na forma consumada e tráfico de estupefacientes.

O outro arguido que vai cumprir pena de cadeia é um jovem de 24 anos, residente no Cartaxo, condenado a 5 anos e 6 meses de reclusão pelos crimes de tráfico e medição de armas e detenção de arma proibida.

Neste processo, foi também arguido um funcionário de uma espingardaria em Santarém, de 42 anos, que foi condenado a 5 anos de prisão por falsificação de documentos na forma continuada e mediação de armas, tendo o coletivo de juízes optado pela suspensão da pena.

Este julgamento resultou de uma grande operação realizada pela PSP nos distritos de Santarém, Lisboa e Leiria em julho de 2023, depois de ano e meio de investigações, e que envolveu cerca de 600 elementos policiais no cumprimento de 80 mandados de busca e apreensão.

As buscas ocorreram em vários locais da cidade de Santarém, Almeirim, Cartaxo, Alpiarça, Tomar, Loures, Azambuja, Arruda dos Vinhos e Porto de Mós, numa operação que terminou com 25 detenções e a apreensão de 76 armas de fogo e equipamentos relacionados, além de cocaína e haxixe.

Dos arguidos, quatro mulheres e 29 homens com idades entre os 24 e os 83 anos, oito deles foram absolvidos das acusações, e outros oito, que responderam apenas pelo crime de detenção de arma proibida, foram condenados em penas de multa.

Aos restantes 14 arguidos, cuja prova indicava que contactaram o cabecilha da rede no sentido de comprar droga, e armas e munições fora do circuito legal, o Tribunal de Santarém aplicou penas de prisão que variam entre os 2 e os 3 anos de prisão, todas suspensas na sua execução.

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