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Ministério Público diz que agressões ao agente Fábio Guerra não causaram mais mortes "por mero acaso"

"Os ilícitos criminais em causa são de natureza extraordinariamente bárbara, violenta e desproporcional", revelou o MP.

27 de setembro de 2022 às 15:06

O Ministério Público (MP) considerou que as agressões dos dois fuzileiros que levaram à morte do agente da PSP Fábio Guerra, em março, à porta de uma discoteca de Lisboa, não causaram mais mortos "por mero acaso".

Segundo o despacho de acusação a que a Lusa teve acesso, que resultou na imputação de um crime de homicídio qualificado, três crimes de ofensas à integridade física qualificadas graves e um crime de ofensas à integridade física simples aos arguidos Vadym Hrynko e Cláudio Coimbra, a procuradora considerou que os dois fuzileiros mostraram "total indiferença pela autoridade", apesar de os agentes se terem identificado "de forma audível" como polícias.

"Os ilícitos criminais em causa são de natureza extraordinariamente bárbara, violenta e desproporcional, deles não tendo resultado outras mortes, por mero acaso, considerando o local preferencial das agressões escolhido pelos arguidos, a zona da cabeça, quer com socos quer com pontapés, e não obstante os ofendidos perderem os sentidos com o primeiro murro desferido", escreveu Felismina Carvalho Franco.

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