Comandante-geral da GNR realçou que apesar das condições precárias do antigo quartel, os 21 militares vêm obtendo bons resultados.
O ministro da Administração Interna inaugurou esta sexta-feira em Cucujães, Oliveira de Azeméis, um novo quartel da GNR que era aguardado "há várias décadas" e "com intensidade" pelos militares e habitantes desse município do distrito de Aveiro.
Em causa estão as novas instalações do Posto Territorial de Cucujães, que já está em funcionamento desde meados de fevereiro, após uma empreitada desenvolvida em parceria entre três entidades: o Governo, que financiou a obra de 520.000 euros; a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, que dirigiu o concurso público para a requalificação e a confiou à construtora local Pedro & Orlando; e a Junta de Freguesia de Cucujães, que em regime de comodato cedeu ao Estado o edifício de uma antiga e desativada repartição de finanças.
Eduardo Cabrita assumiu que a ocasião era "muito especial", não só por constituir a sua primeira cerimónia pública do género desde dezembro de 2020 e representar um "sinal de esperança" no alívio das restrições impostas pela pandemia de covid-19, mas sobretudo por materializar o compromisso que ele próprio assumiu para com o projeto logo após a sua tomada de posse em 2017.
O governante admitiu, aliás, que o tema lhe ficou marcado durante a discussão do Orçamento de Estado de 2018 na Assembleia da República: "Fui aí surpreendido, porque a única questão que foi levantada por todas as bancadas parlamentares foi a necessidade de resolução da questão há muito adiada do posto da GNR de Cucujães".
Reconhecendo que não esperava "a intensidade com que a questão de Cucujães foi abordada", o ministro disse que o problema foi resolvido graças à condução colaborativa de todo o processo, já que a parceria entre Governo e autarquia se revelou "um bom exemplo" de descentralização e um fator determinante para "agilizar procedimentos".
Como, ainda assim, a solução demorou a chegar, Eduardo Cabrita agradeceu "a dedicação e o profissionalismo" dos militares que, durante longos anos, se viram obrigados a trabalhar num espaço exíguo e degradado, "em condições bem difíceis".
O presidente da Câmara fez o mesmo, estendendo o agradecimento também à população local: "Pedimos desculpa por durante tantos anos terem que se dirigir a um edifício que não reunia as condições de dignidade que se querem para um serviço público do século XXI".
Joaquim Jorge Ferreira deixou ainda uma série de elogios ao ministro - "homem determinado, de ação, de causas, permanentemente preocupado com as pessoas e com a resolução dos seus problemas".
"Foram essas suas qualidades que permitiram que um problema que se arrastava há décadas e que atravessou vários governos passasse de promessa a uma realidade concretizada", concluiu.
Rui Manuel Clero, comandante-geral da GNR, realçou que, apesar das condições precárias do antigo quartel de Cucujães, os 21 militares afetos a esse posto territorial vêm obtendo bons resultados com o serviço de "prevenção e proximidade" que desenvolvem junto dos mais de 17.400 habitantes da sua área de intervenção.
Nesses quase 27 quilómetros quadrados, a GNR registou em 2020 uma diminuição de 18% na criminalidade e uma quebra de 22% no número total de ocorrências, o que o tenente-general atribui não tanto aos efeitos do confinamento quanto à existência de uma guarda "renovada e colaborativa".
Quanto às carências identificadas no posto vizinho de Cesar, que há décadas enfrenta as mesmas insuficiências estruturais que se colocavam ao antigo quartel de Cucujães, Eduardo Cabrita garantiu: "Não está esquecido. Esperava que o presidente da Câmara o referisse [e não o fez], mas não está esquecido e encontra-se em desenvolvimento". O projeto arquitetónico está em execução e, segundo o ministro, as respetivas componentes técnicas serão para validar "com a maior celeridade e o maior empenho".
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