Ricardo Pereira foi espancado e atirado vivo a uma pedreira.
Foram precisos quase sete anos para a Justiça julgar os dois homens e uma mulher acusados da morte brutal de um empresário de 28 anos, em Braga. O julgamento começa esta manhã, depois de vários adiamentos. Ricardo Pereira foi espancado violentamente e lançado, ainda com vida, atado a uma palete de madeira, a uma pedreira abandonada, na zona de Montariol, em Braga. A companheira e o filho pedem uma indemnização de 2,5 milhões de euros.
Carina Louro, 36 anos, Filipe Fernandes, 29, e Pedro Mendes, de 26, estão acusados dos crimes de roubo, homicídio qualificado e incêndio. Carina, que tinha sido namorada de Ricardo, é acusada de, com os dois cúmplices, ter engendrado um plano para se apoderar do dinheiro do empresário. No dia 17 de dezembro de 2008, Ricardo foi atraído à casa da ex-namorada e aí foi surpreendido pelos dois homens. Foi espancado e atirado ainda com vida de uma altura de mais de 50 metros. A queda foi a causa da morte. O seu corpo viria a ser encontrado casualmente cinco dias depois, por dois populares. O cadáver estava num amontoado de lixo, atado a uma palete de madeira. A cabeça estava coberta com uma saia e atada com cordas. O carro do empresário foi encontrado calcinado. Só um dos arguidos está preso, mas por outros crimes.
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