Judiciária e Ministério Público apontam dedo à câmara.
Foi a 23 de abril do ano passado, quando um grupo de estudantes universitários de Braga subiu a um muro, que a tragédia aconteceu. A estrutura ruiu, morreram três jovens, quatro sofreram ferimentos de pouca gravidade.
A investigação está praticamente concluída e a Polícia Judiciária aponta agora o dedo acusador a duas entidades: ao anterior executivo camarário e ao condomínio – que tinham conhecimento do risco de ruína. Vai ser deduzida acusação e poderá ser imputado o crime de homicídio por negligência a quem não reparou o muro.
A investigação da Judiciária tem sido acompanhada pelo Ministério Público, que defende o mesmo entendimento, depois de ter sido apreendida documentação que dava conta de que os responsáveis camarários conheciam o risco de ruína.
Recorde-se que o muro caiu quando os jovens participavam numa ação de praxe numa zona residencial junto ao campus de Gualtar da Universidade do Minho. Alunos de vários cursos subiram ao muro com cerca de dois metros, o qual, ao desmoronar- -se, acabou por atingir mortalmente três jovens.
A PJ pediu também peritagens à Universidade do Minho para perceber em que estado se encontrava a estrutura, tendo sido esses documentos juntos ao processo.
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