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MP acusa de peculato ex-presidente de empresa municipal de Educação de Barcelos

Augusto Castro, admitiu que meteu quilómetros a mais nas fichas de deslocação, mas para compensar o valor das portagens, que diz que não lhe eram pagas.

10 de janeiro de 2025 às 17:54

O Ministério Público (MP) acusou de peculato um antigo presidente do conselho de administração da Empresa Municipal de Educação e Cultura de Barcelos, por alegadamente ter inflacionado o número que quilómetros que percorreu em serviço.

Segundo nota esta sexta-feira publicada na página da Procuradoria-Geral Regional do Porto, o MP considerou indiciado que o arguido, entre 16 de março de 2017 e 22 de maio de 2020, "preencheu, ou mandou preencher, fichas de deslocação, onde fazia constar um número de quilómetros superior ao efetivamente percorrido".

O MP diz ainda que o arguido, "aproveitando-se das funções que exercia, autorizou pessoalmente essas deslocações e ordenou o respetivo pagamento".

O Ministério Público requereu a perda das vantagens obtidas pelo arguido, no valor global de 1.127 euros.

Contactado pela Lusa, o arguido, Augusto Castro, admitiu que meteu quilómetros a mais nas fichas de deslocação, mas para compensar o valor das portagens, que diz que não lhe eram pagas.

"Ia sempre na minha viatura particular e essa era a prática corrente. Como não me pagavam as portagens, metia quilómetros a mais no valor exato das mesmas", referiu.

O MP apresentou também a liquidação do património incongruente do arguido, promovendo a perda de mais de 5.000 euros a favor do Estado.

"Não sei que património é esse, não faço a mínima ideia do que se trata", referiu Augusto Castro.

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