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Correio da Manhã
JornalistaEncerra a sessão
Paulo Santana Lopes garante que não mente, mas que em 2019 podia "lembrar-se de mais coisas"
Inquérito que vai ser consultado foram declarações feitas em 2019 por Paulo Santana Lopes.
Paulo Santana Lopes garante que não mente, inquérito foi feito em 2019, dizendo que na altura devia lembrar-se de mais coisas. Tribunal esclarece que foi por isso mesmo que concedeu o pedido, para poder haver mais esclarecimento e relembrar coisas.
Dito no inquérito inicial em 2019:
Relativamente ao Otávio Correia, Paulo Santana Lopes disse que a perceção que tinha era que este funcionário era um indivíduo que fornecia informação a José Veiga.
Dito no julgamento de hoje
Paulo Santana Lopes lembra-se dos encontros. Em relação ao teor da conversa, não se lembra nem do que foi falado, nem dos processos. Não se recordando, não confirma que isso é verdade.
Quando questionado se algumas vez viu o processo, diz que não.
Tribunal concede o pedido do MP
Sessão interrompida durante 15 minutos para tribunal decidir se concede pedido
MP aponta contradições no testemunho de Paulo Santana Lopes
Paulo Santana Lopes esteve numa reunião no Ritz com José Veiga, Rui Rangel e Luís Filipe Viera, em 2015. Nessa reunião admite que falaram, sobretudo, sobre o Benfica, acrescentando que José Veiga "andava muito preocupado com processo fiscal de Sintra" e que falaram sobre isso.
Quando questionado se alaram sobre o processo de João Vieira Pinto, Paulo Santana disse que não se lembrava.
Foi questionado se José Veiga falava com Otávio Correia sobre processo. "Sim, tinham conversas sobre isso, concretamente dos processos do Veiga", respondeu.
Quando foi questionado se José Veiga pedia informações confidencias sobre os processos, respondeu que não.
MP questiona se José Veiga apoiava Rui Rangel nas eleições do Benfica. "Sei que apoiou, houve várias reuniões", responde.
MP: Paulo Santana Lopes tem alguma ligação ao Benfica?
Paulo Santana Lopes: Sou simpatizante, era sócio e como amigo de José Veiga apoiava Rui Rangel e tinha reuniões.
MP aponta contradições no testemunho dado esta quarta-feira em tribunal e nas respostas ao inquérito antes feito a Paulo Santana Lopes, pede que sejam lidos parágrafos específicos no inquérito para pedir explicação a testemunha.
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