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Ministério Público não perdoa orgia com bebés

Monitor da Santa Casa da Misericórdia abusou de sete crianças.

20 de setembro de 2015 às 09:44

As crianças eram obrigadas a ver filmes pornográficos. Depois eram abusadas em grupo pelo monitor da Santa Casa de Misericórdia. O predador sexual, de 42 anos, é suspeito de sete crimes contra crianças entre os seis meses e os sete anos. O monitor não se conforma com a prisão preventiva mas o Ministério Público não recua na decisão e manteve, recentemente, a cadeia na revisão da medida de coação.

Os crimes ocorreram entre 2004 e 2012 no Lar de Campo de Ourique. As vítimas eram crianças que aguardavam adoção e que tinham sido retiradas aos pais depois de serem vítimas de maus-tratos.

Ministério Público não perdoa orgia com bebés

O predador foi detido em junho. Até agora não confessou os crimes. Os menores já foram ouvidos para memória futura. Sete confirmaram os abusos. A denúncia partiu de um dos menores que acabou por ser adotado no início deste ano. A partir daí começou a investigação que ainda não terminou. Em 2012, o monitor conseguiu uma promoção na Santa Casa da Misericórdia, passando a desempenhar as funções de assistente social na zona do Areeiro, depois de ter tirado uma licenciatura.

O predador sexual atuava sozinho. Durante 2004 e 2012, as vítimas foram ameaçadas para não contarem a terceiros sobre os crimes de que estavam a ser alvo. O homem aguarda julgamento na cadeia de Lisboa.

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