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Oito militares da Força Aérea Portuguesa julgados por esquema que lesou o Estado em 200 mil euros

Segundo a acusação pública, o ex-comandante autorizou o ajustamento dos inventário e balanços, obtendo com isso benefícios ilegítimos para si e para a sua família.

19 de fevereiro de 2025 às 09:55

Oito militares da Força Aérea Portuguesa, entre eles um ex-comandante da base aérea de Maceda, em Ovar, começaram a ser julgados, esta manhã de quarta-feira, pelo tribunal de Aveiro pela suspeita de terem participado num esquema de desvio de dinheiro que prejudicou o estado em cerca de 200 mil euros. Segundo a acusação pública, o ex-comandante autorizou o ajustamento dos inventário e balanços, obtendo com isso benefícios ilegítimos para si e para a sua família. Os outros sete militares são suspeitos de terem colaborado com o esquema fraudulento.

A investigação apurou que, entre 2018 e 2021, altura em que o arguido era o comandante de base, foram levadas para a sua habitação refeições, da estrutura militar, para a mulher e filho, sem que estes tivessem direito a esse benefício. A acusação pública também refere o desvio de dinheiro para diversos bens alimentares, bolos, queijos, fruta e leitões. O ex-comandante também é acusado de ter recorrido a colaboradores civis da base aérea para apoio em festas particulares.

Os arguidos são suspeitos dos crimes de abuso de poder, peculato, peculato de uso, denegação de justiça.

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