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MP pede preventiva para casal Couto e domiciliária para Costa Gomes. Presidente do IPO em liberdade

Medidas de coação são conhecidas na próxima segunda-feira.

01 de junho de 2019 às 20:27

O presidente do IPO do Porto, Laranja Pontes, saiu cerca das 20h20 deste sábado em liberdade do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto, mas vai ter de pagar uma caução de 20 mil euros, informou fonte judicial. O Ministério Público pediu ainda para Laranja Pontes a suspensão de funções e a proibição de contactos com os outros arguidos da Operação Teia.

O Ministério Público pediu prisão preventiva para o presidente da Câmara de Santo Tirso e a mulher, a empresária Manuela Couto, os principais visadas pelo procurador, que pede ainda a prisão domiciliária - obrigação de permanência na residência com pulseira eletrónica - para Miguel Costa Gomes, presidente da Câmara de Barcelos.

Em declarações à porta do TIC, Laranja Pontes, que desde este sábado é um homem reformado, emocionou-se ao falar do "enxovalho" de que disse ter sido vítima a sua filha, atual chefe de gabinete na Câmara de Matosinhos.

Na base da saída em liberdade do presidente do IPO do Porto está, segundo fonte judicial, o facto de o "Ministério Público ter pedido a suspensão das funções, a proibição de contactos com outros arguidos e funcionários do IPO e uma caução carcerária de 20 mil euros, o que foi aceite pela defesa".

"Fui restituído à liberdade e as medidas de coação serão conhecidas na próxima segunda-feira", acrescentou o arguido que saiu do TIC pelo próprio pé, acompanhado pelo advogado Pedro Ávila, no final do dia em que esteve a ser interrogado cerca de quatro horas.

O anúncio das medidas de coação relativas aos restantes três arguidos será na segunda-feira às 14h00.

A "Teia" centra-se nas autarquias de Santo Tirso e Barcelos bem como no Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto, relacionando-se com "viciação fraudulenta de procedimentos concursais e de ajuste direto", segundo um comunicado da Diretoria do Norte da Polícia Judiciária, o órgão de polícia criminal que apoia o Ministério Público nesta investigação.

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