A edição de hoje
Considerando que o crime foi devidamente “ponderado e planeado” pelo arguido, o Ministério Público fala de homicídio qualificado.
Paulo matou a ‘ex’ na sua loja de perfumes apenas porque se encontrava “louco de ciúmes”
O Ministério Público confirmou aquilo que já tinha sido avançado pela Polícia Judiciária: o empresário Paulo Nogueira, de 51 anos, matou, em junho do ano passado, a comerciante Sónia Escobar, de 48 anos, com dois tiros de caçadeira, apenas porque se encontrava “louco de ciúmes”.
A acusação, agora conhecida, dá conta de que Paulo Nogueira nunca aceitou o facto de Sónia ter colocado, em finais de 2023, um ponto final no namoro, que durava havia cinco anos e, por isso, sem que ela se apercebesse, colocou-lhe um GPS no carro.
No dia 8 de junho do ano passado, viu o carro dela estacionado numa bomba de gasolina e resolveu esperá-la. Vendo-a chegar na companhia de outro homem, não conseguiu conter a raiva.
Pegou numa caçadeira do pai e dirigiu-se à loja de perfumes da mulher. Partiu o vidro com uma chave de bocas, entrou e, ao deparar-se com ela, efetuou dois disparados à queima-roupa que lhe causaram morte imediata.
Ao fim do dia, entregou-se na GNR de Estarreja, onde confessou o crime. Ela deixou órfão um menino de 11 anos.
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