A edição de hoje
Câmara quer saber se autocarros oferecem segurança.
A Câmara de Matosinhos quer uma inspeção urgente aos autocarros da Resende que estão em circulação, em reação ao acidente que matou uma mulher de 70 anos, numa paragem, na quinta-feira à tarde. A pedido do edil de Matosinhos, Guilherme Pinto, o Conselho Metropolitano do Porto deliberou solicitar explicações ao Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) e à Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT).
"Nós [Área Metropolitana do Porto] temos a operação. A fiscalização é do IMT e nem temos recursos nem pretendemos que seja nossa", referiu Avelino Oliveira da Comissão Executiva do Conselho Metropolitano.
"A câmara tem feito uma leitura muito preocupada e atenta no que diz respeito à segurança. Tudo faremos para que situações destas não se voltem a repetir", disse José Pedro Rodrigues, vereador dos Transportes e da Mobilidade de Matosinhos.
A Resende faz cerca de 60 por cento dos transportes de autocarro no concelho. A autarquia não coloca de parte uma eventual suspensão do acordo. No entanto, qualquer medida só será tomada depois de serem conhecidas as causas deste acidente.
"Agiremos em conformidade e seremos inflexíveis. É preciso que a população tenha confiança nos transportes", referiu. O CM tentou contactar a Resende mas sem sucesso.
O acidente feriu mais quatro pessoas. Três tiveram alta. Uma mulher de 70 anos continua internada nos Cuidados Intensivos do Pedro Hispano.
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