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Tiro acidental de caçador mata prima

Francisco, de 57 anos, confessa disparo durante caça.

08 de julho de 2017 às 01:32

Francisco saiu do Tribunal de Vila Real em liberdade, sujeito a apresentar-se todos os dias às autoridades, por ter feito o disparo que matou Paula Fernandes, de 28 anos, na quarta-feira à noite, em Leirós. Segundo populares da aldeia a vítima e o caçador são primos.

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Morta em caminhada por tiro furtivo

O pedreiro de 57 anos, que confessou ter atirado quando estava na caça ao javali, responde por dois crimes de homicídio por negligência grosseira (um na forma tentada, outro consumado), um de omissão de auxílio e um crime contra a preservação da fauna e das espécies cinegéticas. "A culpa vai-me acompanhar para o resto da vida", disse ao Correio da Manhã, à saída do tribunal.

O suspeito foi detido pela Polícia Judiciária de Vila Real e levado à Justiça, indiciado de dois crimes de homicídio porque que a vítima mortal, quando foi atingida na Estrada Nacional 15, estava a fazer uma caminhada com uma amiga de 43 anos, que se deitou no chão quando ouviu o disparo. Aldina Fernandes evitou assim ser atingida pelo disparo furtivo. No entanto, Paula foi atingida pelo zagalote (bala de chumbo de uma caçadeira) na zona do pescoço, foi socorrida no local e transportada de urgência para o hospital, onde acabou por morrer.

O homem, que percebeu que tinha atingido uma das mulheres, não se entregou. Ontem de manhã, quando foi detido pela PJ, ainda tentou negar o crime.

Embora tenha sido detido, nenhum dos crimes pelo qual está indiciado prevê prisão preventiva. A pena mais alta é de apenas cinco anos, para o homicídio consumado.

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