Deputado do PSD e ex-presidente da Câmara de Espinho foi constituído arguido no âmbito da Operação Vórtex.
Pinto Moreira suspende mandato de deputado após ser constituído arguido com termo de identidade e residência
O deputado do PSD e ex-presidente da Câmara de Espinho, Pinto Moreira, suspendeu o mandato de deputado após ser constituído arguido no âmbito da Operação Vórtex, esta sexta-feira, no tribunal de Instrução Criminal no Porto.
Pinto Moreira ficou com a medida de coação mínima, de termo de identidade e residência.
"Como eu já tinha dito, eu sou coerente com as minhas palavras e com as minhas posições. Apesar de sair daqui constituído arguido e com um mero TIR [Termo de Identidade e Residência], o que é certo e o que eu disse é que se fosse constituído arguido iria suspender o mandato. É exatamente isso que eu irei fazer pelo tempo que entender por conveniente", afirmou Pinto Moreira aos jornalistas à saída do Tribunal de Instrução Criminal do Porto, onde foi ouvido por procuradores do Ministério Público (MP).
O arguido disse que "respondeu a todas as perguntas" colocadas pelos procuradores do MP, reiterando que "sempre agiu no superior interesse" dos espinhenses e da cidade de Espinho, no distrito de Aveiro.
Em causa está a alegada prática de crimes de corrupção passiva de titular de cargo político, prevaricação, tráfico de influência e abuso de poderes.
"Sempre agi, na minha qualidade de presidente de câmara, com absoluta consciência e com sentido de dever e com responsabilidade, sempre no respeito pelos superiores interesses dos espinhenses, e, sobretudo, sempre interessado no desenvolvimento do concelho de Espinho", sustentou o arguido, à saída do TIC do Porto.
Pinto Moreira revelou ainda que "haverá uma diligência de pesquisa informática, que é meramente processual e que não tem nada a ver com o interrogatório", acrescentando que terá de voltar ao TIC do Porto para essa "pesquisa informática".
Esta operação resultou na detenção do ex-presidente da Câmara de Espinho, Miguel Reis (PS), - que entretanto renunciou ao mandato -, de um funcionário desta e três empresários por suspeitas de corrupção ativa e passiva, prevaricação, abuso de poderes e tráfico de influências.
Miguel Reis é o único arguido deste processo que se mantém em prisão preventiva.
O empresário Francisco Pessegueiro viu alterada a medida de coação para prisão domiciliária, depois de ter estado em prisão preventiva durante cerca de dois meses, informou esta semana a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Segundo a PGR, esta nova medida de coação será cumulada com outras, entre as quais o pagamento de uma caução no valor de 107.500 euros.
Os restantes três arguidos, o chefe da Divisão de Urbanismo e Ambiente daquela autarquia do distrito de Aveiro, um arquiteto e outro empresário, aguardam o desenrolar do processo em liberdade.
Um destes arguidos ficou ainda suspenso do exercício de funções públicas e outro ficou obrigado a pagar uma caução no valor de 60 mil euros, no prazo de 10 dias. Todos eles ficaram ainda proibidos de contactar com outros arguidos e testemunhas no processo.
Os cinco arguidos foram detidos a 10 de janeiro por suspeitas de corrupção ativa e passiva, prevaricação, abuso de poderes e tráfico de influências, no âmbito da Operação Vórtex.
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