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Piscina Municipal da Moita encerrada devido a danos provocados pela depressão Cláudia

Cave técnica ficou inundada e parte da maquinaria parcialmente submersa, informou a Câmara Municipal.

14 de novembro de 2025 às 18:59

A piscina municipal da Moita foi encerrada devido aos danos provocados pelo mau tempo na quinta-feira, tendo a cave técnica ficado inundada e parte da maquinaria parcialmente submersa, informou esta sexta-feira a Câmara Municipal.

Segundo uma nota da Câmara da Moita, no distrito de Setúbal, "a cave técnica inundou e parte da maquinaria e equipamento eletromecânico ficou parcialmente submersa", mas ainda não foi ainda possível apurar a verdadeira extensão dos danos provocados pela depressão Cláudia.

"Ainda não foi possível apurar a extensão dos danos. Foi acionado o seguro e aguardamos a peritagem para podermos iniciar o processo de limpeza e diagnóstico de cada equipamento para percebermos a real dimensão dos danos", lê-se na nota.

A piscina municipal da Moita, um investimento de cerca de três milhões de euros, foi inaugurada em 15 de julho do ano passado e dispõe de um tanque de 25 metros, que permite a prática de diversos desportos náuticos, e de um tanque mais pequeno para diversas valências para bebés e crianças.

A Câmara da Moita não avança para já uma data previsível para a reabertura do equipamento.

Segundo revelou hoje a Proteção Civil, Portugal continental registou, entre as 14:00 de quarta-feira e as 11:00 de esta sexta-feira, um total de 2.434 ocorrências relacionadas com a situação meteorológica adversa, sobretudo inundações, que provocaram duas mortes e 32 pessoas deslocadas.

Em comunicado divulgado ao início da tarde, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) adiantou que, além de duas vítimas mortais em Fernão Ferro, no concelho do Seixal, distrito de Setúbal, o mau tempo deixou também 32 pessoas desalojadas nos concelhos de Abrantes, Salvaterra de Magos, Seixal e Pombal.

A Proteção Civil indicou ainda que a Península de Setúbal, com 577 ocorrências, a Grande Lisboa, com 265, e o Algarve, com 251, são as sub-regiões mais afetadas, sendo que a maioria das ocorrências está relacionada com inundações, com um total de 1.357 situações, seguindo-se as quedas de árvores, com 442, limpeza de vias, com 264, queda de estruturas, com 182, e movimentos de massa, com 171.

A depressão Cláudia afeta desde quarta-feira Portugal continental e o arquipélago da Madeira com chuva, vento e agitação marítima fortes.

Faro, Setúbal e Beja estão esta sexta-feira e sábado sob aviso laranja, o segundo mais grave, devido à previsão de chuva, com "aguaceiros por vezes fortes e acompanhados de trovoada".

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou os outros 15 distritos de Portugal continental sob aviso amarelo, o menos grave, por precipitação, vento e agitação marítima.

O aviso laranja é emitido pelo IPMA sempre que existe situação meteorológica de risco moderado a elevado e o aviso amarelo é quando há uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

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