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PJ caça traficante ligado ao Primeiro Comando da Capital

‘Antoniozinho’, de 46 anos, apanhado após investigação paciente. Traficava todas as drogas.

05 de junho de 2024 às 01:30
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PJ caça traficante ligado ao Primeiro Comando da Capital

Uma operação da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da Polícia Judiciária (UNCTE/PJ) deteve na terça-feira ‘Antoniozinho’ (alcunha pela qual é conhecido no tráfico). Originário do bairro social da Outurela, Carnaxide (Oeiras), geria nas suas várias casas espalhadas pelo País um negócio de milhões que ganhou relevo nos últimos dois anos, após a detenção de ‘Xuxa’ (Ruben Oliveira), a ser julgado em Lisboa.

O suspeito, de 46 anos, já tem cadastro. Cumpriu duas penas por tráfico. Mas reconstruiu o crime após sair em liberdade. ‘Antoniozinho’ recusou sempre ‘especializar-se’. Vendia uma ampla gama de drogas, desde o haxixe às sintéticas.Com as detenções do major Sérgio Carvalho (o ‘Escobar brasileiro’) e ‘Xuxa’, ‘Antoniozinho’ conseguiu manter aberta a rota do PCC para Portugal. Mas não recusava ligações a outras redes. A estratégia da UNCTE/PJ foi de paciência até consolidar a prova e avançar na terça-feira para a ‘Operação Summer House’ (casa de verão), que apreendeu mais de 40 mil euros em notas, uma arma, cinco carros e relógios de luxo.

Procurava brechas nos aeroportos e portos nacionais. O CM sabe que o suspeito trabalhava, preferencialmente, com o Primeiro Comando da Capital (PCC), sindicato do crime brasileiro.

Com as detenções do major Sérgio Carvalho (o ‘Escobar brasileiro’) e ‘Xuxa’, ‘Antoniozinho’ conseguiu manter aberta a rota do PCC para Portugal. Mas não recusava ligações a outras redes. A estratégia da UNCTE/PJ foi de paciência até consolidar a prova e avançar na terça-feira para a ‘Operação Summer House’ (casa de verão), que apreendeu mais de 40 mil euros em notas, uma arma, cinco carros e relógios de luxo.

‘Antoniozinho’ é considerado perigoso. Tem acesso a armas de fogo e faz de tudo para proteger o negócio de milhões ligado ao tráfico.

A PJ acredita “ter interrompido um dos mais relevantes circuitos de introdução de grandes quantidades de droga” em Portugal e na Europa.

Em três anos, a PJ afirma ter apreendido à rede de ‘Antoniozinho’ 4 800 000 doses individuais de cocaína, foi divulgado na terça-feira.

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