A edição de hoje
Judiciária suspeita de que pedófilo continuou a violar crianças após sair do lar.
A Polícia Judiciária e o Ministério Público acreditam que o pedófilo da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa terá feito vítimas fora da instituição e vão tentar encontrá-las. O assistente social, 42 anos, está em preventiva pelo abuso sexual a pelo menos uma dezena de crianças, entre elas bebés, num lar da instituição.
Segundo apurou o CM, os investigadores têm a certeza de que, devido ao perfil, o homem continuou a abusar sexualmente de crianças após 2012, ano em que cessou funções de monitor e auxiliar educativo no lar de emergência onde as vítimas, entre os 6 meses e os 7 anos, aguardavam adoção ou estavam institucionalizadas.
A PJ tenta agora apurar onde é que o pedófilo atacou entre 2012 e 5 de junho, dia em que foi preso. Parece certo que perdeu o acesso às crianças do lar de Campo de Ourique, onde trabalhou entre 2004 e 2012. As atuais funções de assistente social permitiam contacto com crianças, mas nunca em situação de praticar abusos.
No lar, o homem aproveitava as noites em que vigiava as crianças para atacar. Violava-as e forçava-as a verem vídeos pornográficos. Em alguns casos as crianças praticaram atos sexuais entre si. Quando as vítimas tentavam recusar, eram agredidas e mantidas sob medo e ameaças. Estão já identificadas pela PJ uma dezena de vítimas, que estiveram no lar entre 2008 e 2012. Acredita-se que existam mais.
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