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Polícias obrigados a recarregar arma

Agentes ripostaram mas acabaram feridos na cabeça e mãos.

01 de abril de 2016 às 16:09

Durante minutos, os agentes Carvalho, Félix e Eusébio, da PSP, estiveram debaixo de fogo na Ameixoeira, em Lisboa. Tentavam acabar com a contenda entre duas famílias de etnia cigana, e, agindo em legítima defesa – todos acabaram feridos –, viram-se obrigados a disparar. Segundo o CM apurou junto de fonte ligada à investigação, terão mesmo trocado o carregador das armas.

Os agentes usavam pistolas Glock 9 mm – a mais usada na PSP – e cada carregador leva 15 munições, ainda que muitos não o encham. Por norma andam sempre com outro.

Na mira de uma caçadeira e de uma outra pistola – na posse de dois de quatro homens ainda em fuga –, os agentes abriram fogo.Ainda assim, dois polícias acabaram atingidos na cabeça e um terceiro numa das mãos. Apenas um continua internado no hospital de Santa Maria. Internadas estão também duas mulheres: uma por disparo de caçadeira e outra de pistola.

No confronto, além das três armas dos agentes à civil – os primeiros a chegar ao local –, e das dos dois suspeitos, terá sido ainda utilizada a arma de um outro agente da PSP, que chegou ao local depois de os colegas das brigadas terem ido para o hospital pelos próprios meios.

As provas foram recolhidas pela PJ ainda na noite de terça-feira – altura do tiroteio – e na quarta-feira. Terão sido recolhidas dezenas de invólucros, que agora vão ser analisados no Laboratório de Polícia Científica da Polícia Judiciária. Só isso determinará o número de disparos e quem atingiu quem.

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